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Síntese, caracterização síncrotron e implicações astrobiológicas de carbonatos bióticos e abióticos em nanoescala

Processo: 25/08031-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Douglas Galante
Beneficiário:Debora Aparecida Steffler
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Carbonatos   Radiação síncrotron   Origem da vida   Espectroscopia por absorção de raios X   Exobiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:carbonatos | Luz Síncrotron | Nano-difração | Origem da Vida | pticografia | Xanes | Astrobiologia

Resumo

Durante o início da sua história geológica, Marte apresentava condições ambientais semelhantes às da Terra primitiva, podendo-se levantar a hipótese de que, assim como aqui, a vida possa ter surgido no planeta vermelho. Neste contexto, as esteiras microbianas desempenharam um papel fundamental nos ciclos biogeoquímicos e na oxigenação da atmosfera terrestre, possuindo a capacidade de precipitar carbonatos de cálcio, como calcita e aragonita, sendo estes possíveis bioassinaturas de vida existente no passado de Marte. No entanto, como esses minerais também podem se formar por processos abióticos, torna-se imprescindível a diferenciação dos carbonatos biossintetizados e sintetizados inorganicamente para a detecção de vida fora da Terra.Assim, este projeto tem como objetivo caracterizar quimicamente, estruturalmente e morfologicamente os carbonatos de cálcio precipitados por microrganismos e compará-los aos sintetizados em laboratório por vias abióticas. A utilização de técnicas avançadas com radiação síncrotron, como nano-difração, tomografia pticográfica e espectroscopia de absorção de raios X, permitirá a identificação de padrões químicos, morfológicos e estruturais típicos de biominerais, com alta resolução e sensibilidade, além de possibilitar a análise não destrutiva das amostras. Ao estabelecer critérios mais robustos para diferenciar minerais de origem biótica e abiótica, este estudo poderá contribuir para a detecção de potenciais vestígios ou sinais de vida em Marte. (AU)

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