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Efeito de multi estressores ambientais (microplástico e temperatura) na modulação de respostas de estresse e dos sistemas imune e antioxidante em pacu Piaractus mesopotamicus

Processo: 24/19330-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Renata Guimarães Moreira Whitton
Beneficiário:Camila de Fátima Pereira de Faria
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Contaminação   Microplásticos   Peixes   Poluição   Temperatura   Ecotoxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:contaminação | Microplásticos | Peixes | poluição | Temperatura | Ecotoxicologia

Resumo

O conhecimento sobre os efeitos de multi estressores na fisiologia dos peixes ainda é limitado. Na produção aquícola, mudanças nas características físico-químicas da água, entre outros fatores, expõem os peixes à condição de estresse, comprometendo sua saúde e bem-estar. Dentre estes estressores, estão os microplásticos (MP), contaminantes de preocupação emergente que são onipresentes no ambiente. No entanto, os estudos sobre seu impacto nos animais, bem como sua dinâmica frente às variações de temperatura, ainda são escassos, de forma que seus potenciais riscos precisam ser elucidados. As mudanças climáticas globais, com ocorrência de temperaturas extremas, são cada vez mais frequentes, afetando os organismos aquáticos e interferindo em mecanismos fisiológicos homeostáticos, como os sistemas imunológico e antioxidante. A temperatura altera a taxa de reações metabólicas, o consumo de oxigênio e pode alterar o balanço redox das células, com aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO), atuando como agente estressor, combinado com outros componentes na água, como os contaminantes. Esta proposta tem como objetivo investigar como os MPs, em diferentes temperaturas, afetam as respostas de estresse e os sistemas imune e antioxidante de peixes. Juvenis de Piaractus mesopotamicus serão expostos a duas condições: controle (0 µg de MP/L-1) e MP (20 µg de MP/L-1) dissolvido na água (3 tanques por condição), em 3 temperaturas (35 ºC, 28 ºC e 16 ºC). As amostragens serão realizadas após 24 h, 96 h e 7 dias de exposição ao contaminante, para quantificação dos MP no fígado, intestino, brânquias, músculo e cérebro, e de indicadores de estresse, de imunidade e de defesa antioxidante nos peixes. (AU)

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