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O efeito do treinamento cognitivo-motor na locomoção adaptativa em idosos caidores: um ensaio clínico randomizado cego

Processo: 25/08560-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2029
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Renato de Moraes
Beneficiário:Julia Causin Andreossi
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Comportamento motor
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comportamento Motor | controle de movimentos | Locomoção adaptativa | Comportamento Motor

Resumo

O intenso fenômeno do envelhecimento populacional expõe a queda como um grande desafio no âmbito da saúde para pessoas com 65 ou mais anos de idade. Pelo menos, 28% dos idosos brasileiros sofrem uma queda por ano. A perda da qualidade de vida do idoso caidor é uma consequência direta da queda, que, de forma indireta, também afeta a família e o sistema de saúde. Decorrente de falhas ao adaptar a marcha diante de ameaças à estabilidade postural durante a caminhada em ambientes dinâmicos da vida diária, a queda é atribuída à diminuição do funcionamento das capacidades sensório-motoras e cognitivas. A combinação simultânea de exercícios cognitivos e físicos demonstra ser uma intervenção que compreende tais fatores determinantes para prevenir quedas em idosos. Assim, o objetivo geral do presente projeto de pesquisa será analisar o efeito de um treinamento cognitivo-motor sobre o controle reativo da marcha de idosos caidores ao pisar em alvos e ao evitar pisar em obstáculos de aparecimento repentino. O Estudo 1 analisará a relação entre as capacidades cognitivas e a resposta reativa da marcha de 50 idosos caidores. O Estudo 2, com os mesmos 50 idosos caidores divididos em dois grupos, intervenção e controle, determinará o efeito do treinamento cognitivo-motor na resposta reativa da marcha e no desempenho de testes cognitivos e de equilíbrio funcional por meio de um ensaio clínico randomizado. Os participantes do grupo intervenção realizarão treinos com exercícios cognitivo-motores de maneira simultânea e os participantes do grupo controle realizarão treinos com exercícios motores, apenas. Nos dois grupos, serão aplicados 18 treinos com duração total de aproximadamente 45 minutos cada um, com uma frequência de três vezes por semana, durante seis semanas. Antes, imediatamente após o período de intervenção e após seis meses, as medidas avaliadas serão: para o controle reativo da marcha, medido pelo Teste de Adaptabilidade da Marcha com alvos e obstáculos de aparecimento repentino, (i) o número de erros ao pisar no alvo e ao evitar pisar no obstáculo, (ii) a acurácia do passo dado no alvo, (iii) o número de passos dados para se aproximar do alvo e do obstáculo, (iv) o comprimento e a velocidade do passo e (v) o tempo despendido em duplo suporte; para as capacidades de atenção seletiva, velocidade de processamento, flexibilidade cognitiva, memória de trabalho e controle inibitório, (i) o Teste das Trilhas - Partes A e B, (ii) o Teste de Stroop - Versão Victoria e (iii) o teste Digit Span; e para o equilíbrio funcional, (i) o Mini-Teste de Sistemas de Avaliação de Equilíbrio e (ii) a Escala Internacional de Eficácia de Quedas. Além disso, os participantes serão acompanhados por meio de ligações mensais para registro de possíveis quedas prospectivas durante os seis meses após a intervenção. A análise dos dados será realizada mediante técnicas de estatísticas de regressão linear (Estudo 1) e variância (Estudo 2), com nível de significância de p<0,05. (AU)

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