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Caracterização molecular de Parasitengona no Brasil: otimização de PCR e triagem de agentes patogênicos

Processo: 25/15883-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Fernando de Castro Jacinavicius
Beneficiário:Ana Cláudia Calchi
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Ácaros   Patógenos   Reação em cadeia por polimerase (PCR)   Técnicas moleculares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ácaros | patógenos | Pcr | tecnicas moleculares | Ectoparasitofauna

Resumo

Parasitengona compreende um dos grupos de ácaros de maior diversidade, formado por ácaros aquáticos e terrestres, nas quais apenas o estágio de larva é parasita. Com exceção de algumas espécies que possuem o ciclo todo em vida-livre. Dentro desse grupo, os ácaros trombiculídeos se destacam pela importância médica e veterinária, por parasitarem animais e seres humanos, podendo causar dermatites e atuarem como vetores de Orientia spp., bactéria de caráter zoonótico responsável pelo tifo rural. Além disso, DNA de Rickettsia spp., Anaplasma phagocytophilum, Borrelia spp., Ehrlichia sp. e Hepatozoon erhadovae já foi detectado nesses ácaros, embora ainda faltam estudos experimentais para comprovação de competência vetorial. Com o avanço das técnicas moleculares, a combinação entre abordagens morfológicas e moleculares vêm tornando-se imprescindíveis nos dias atuais. A criação de um banco de dados moleculares com sequências principalmente de genes mitocondriais e ribossomais, com destaque para o COI e 18S rRNA, é necessário para auxílio da confirmação da identificação morfológica, evidenciar possíveis complexos de espécies, fazer análises filogenéticas para entendimento da evolução do grupo. No entanto, os poucos protocolos disponíveis não têm apresentado a taxa de sucesso esperada, principalmente para a caracterização dos ácaros no Brasil. Em vista disso, o presente projeto propõem aprimorar esses ensaios de PCR utilizados, por meio de desenhos de oligonucleotídeos iniciadores mais sensíveis e específicos para o grupo Parasitengona, com ênfase nos ácaros terrestres e nas espécies que ocorrem no Brasil. Além disso, pretende-se investigar a presença de agentes patogênicos nos ácaros analisados, principalmente os trombiculídeos. Para isso, os oligonucleotídeos iniciadores serão desenhados a partir do alinhamento de sequências disponíveis bancos genéticos de acesso público, como o GenBank. Após a confecção dos primers, os mesmos, incluindo os já descritos na literatura serão testados utilizando amostras de DNA que serão extraídas a partir de materiais provenientes de coleções acarológicas. Posteriormente, será realizada a pesquisa de patógenos por meio de ensaios de PCR.

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