Em defesa da vida: retrato da epidemia de AIDS em mulheres no estado de São Paulo

• Processo: 06/02707-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2006
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem de Saúde Pública
• Pesquisador responsável: Lúcia Yasuko Izumi Nichiata
• Beneficiário: Maiky Carneiro da Silva Prata
• Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Epidemiologia Saúde da mulher Mulheres HIV AIDS São Paulo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aids | Epidemia | Epidemiologia | Hiv | Mulher | Doenças Transmissíveis

Resumo

O decréscimo da razão masculino/feminino com relação aos casos de AIDS e o aumento da velocidade de crescimento da epidemia entre as mulheres na última década são as principais evidências da feminização da epidemia. Passados mais de 20 anos desde a identificação dos primeiros casos de AIDS em mulheres, o controle efetivo da epidemia, ainda é distante, embora os resultados de produções científicas possibilitem maior sobrevida à população infectada. Com isso, o presente estudo tem por finalidade contribuir para disseminar informações e fornecer subsídios para o debate e mobilização em torno da AIDS entre as mulheres, na perspectiva das políticas públicas. Tem como objetivos: descrever, ao longo de uma década, nos diferentes ciclos de vida (adolescência, fase reprodutiva e terceira idade), o perfil das mulheres notificadas com AIDS, em relação à escolaridade, a ocupação, o município de residência, as vias de transmissão e as características de sua parceria sexual; verificar o tempo de evolução da doença das mulheres notificadas com AIDS que vieram a falecer, desde a data do diagnóstico da doença até o óbito e descrever a mortalidade por AIDS, medido por Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP). Os dados serão acessados junto ao Programa de Controle de DST/AIDS da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O banco de dados será acessado no mês de julho de 2006, identificando-se as mulheres com mais de 13 anos, notificadas no período de primeiro de janeiro de 1994 a 31 de dezembro de 2004, residentes e notificadas no Estado de São Paulo. Os dados serão organizados e descritos utilizando-se o programa Microsoft Excell 97 e Epi-Info e serão apresentados segundo frequência simples. Os APVP serão calculados estabelecendo-se um limite de idade, abaixo do qual a morte é considerada prematura. Será utilizada nas três faixas etárias, a média de quantos APVP há em relação ao limite pré-estabelecido, multiplicado ao número de óbitos de cada faixa etária. (AU)