Utilização de apatitas brasileiras como padrões de idade na datação por traços de fissão sem a utilização de reatores nucleares

• Processo: 08/07214-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
• Pesquisador responsável: Julio Cesar Hadler Neto
• Beneficiário: Tobias Expedito Gasparini
• Instituição Sede: Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Geocronologia Traços de fissão Apatitas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Geocronologia | Geotermocronologia | Traços de fissão | Geotermocronologia

Resumo

Para se efetuar a datação com o Método dos Traços de Fissão, MTF, a comunidade internacional de traços de fissão costuma utilizar metodologias nas quais são necessárias irradiações com nêutrons do mineral a ser datado. Tais irradiações, feitas em reatores nucleares, demandam um determinado tempo de "esfriamento" (tempo de espera para que a atividade da amostra chegue a um nível aceitável para o manuseio). No presente projeto pretende-se, através de calibrações que utilizam minerais com idades conhecidas através de outros métodos de datação, estabelecer uma metodologia que possibilite a datação com o MTF substituindo-se o reator nuclear por um ICP-MS. Pretende-se utilizar como padrões de idade de apatitas, amostras dos complexos alcalino-carbonatíticos Brasileiros de Jacupiranga (São Paulo), Ipanema (São Paulo), Tapira (Minas Gerais) e Catalão II (Goiás), visando, principalmente, a busca de métodos rotineiros que possibilitem que o MTF seja aplicado sem a necessidade de tempos de "esfriamento". Além disso, este projeto pode possibilitar um aumento na precisão das medidas, já que os erros estatísticos relacionados com a dosimetria de nêutrons e com a contagem dos traços de fissão induzida não serão propagados na equação de idade. (AU)