Avaliação pupilar em pacientes no pré-operatório de cirurgias intracranianas

• Processo: 07/56063-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Enfermagem
• Pesquisador responsável: Solange Diccini
• Beneficiário: Silvia Souza Novais
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Hipertensão intracraniana Período pré-operatório Estudos prospectivos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Enfermagem | Hipertensao Intracraniana | Nivel De Conciencia | Pupilas

Resumo

Estudos tem indicado que o exame neurológico e especificamente o exame pupilar realizado pelo Enfermeiro auxilia no diagnóstico rápido, podendo facilitar o tratamento e inclusive detectar riscos de vida para o paciente quando é evidenciado o momento que ocorre a mudança no tratamento das pupilas. Porém em pacientes no pré-operatório de cirurgias de tumores intracranianos e com hipertensão intracraniana na sua fase de compensação, não há estudo que demonstre a necessidade de mensuração do diâmetro pupilar. Na prática observamos que o exame pupilar é realizado pelo enfermeiro uma vez em cada plantão, onde são anotados a forma e a fotorreação pupilar. Objetivo: os objetivos do estudo são avaliar a evolução do exame pupilar prestado pelo enfermeiro em pacientes de tumores intracranianos no pré-operatório de cirurgias intracranianas eletivas. Método: o estudo será do tipo coorte prospectivo, realizado em pacientes com tumores cerebrais na Unidade de Neurocirurgia do Hospital São Paulo. Esses pacientes serão avaliados através da espátula pupilômetro e lanterna de bolso três vezes ao dia, a partir do primeiro dia de internação até o dia da cirurgia. Nesses pacientes, um dos parâmetros que deve ser avaliado de forma rigorosa é a forma, o diâmetro e a fotorreação pupilar. Pacientes de tumor, tem o volume cerebral aumentado e essa expansão causa o aumento da pressão intracraniana, sendo que o papel do enfermeiro na detecção do momento em que ocorre a alteração do tamanho das pupilas do paciente têm fundamental importância para detectar a descompensação da HIC. (AU)