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Papel da oxidase alternativa na infecção de camundongos Balb/c pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis

Processo: 09/00562-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Claudia Barbosa Ladeira de Campos
Beneficiário:Hilsamara Yanishi Alves
Instituição Sede: Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D). Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). São José dos Campos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:04/15430-1 - Papel da calcineurina e de espécies reativas de oxigênio na transição dimórfica e viabilidade do fungo patogênico Paracoccidioides brasiliensis, AP.JP
Assunto(s):Paracoccidioides brasiliensis   Virulência   Mitocôndrias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diferenciação | mitocôndria | Paracoccidioides brasiliensis | Respiração | Virulência | Ciências Biológicas

Resumo

A oxidase alternativa (AOX), uma enzima presente na cadeia respiratória alternativa de fungos e plantas resistente a cianeto, pode ser ativada em resposta a diferentes tipos de estresses ambientais, como estresse térmico e o provocado por espécies reativas de oxigênio (EROs) e nitrogênio (ERNs) 1. Sua função está associada à adaptação de fungos a esses estresses, incluindo a capacidade de fungos patogênicos humanos resistirem ao burst oxidativo de células fagocíticas. No fungo Cryptococcus neoformans, a AOX também desempenha papel de defesa contra estresses de origem externa, contribui para a virulência e sobrevivência do mesmo 2. O Paracoccidioides brasiliensis, agente etiológico da paracoccidioidomicose, é um fungo termo-dimórfico que se apresenta na forma miceliana a 25°C e na forma leveduriforme a 37°C (temperatura corporal humana), sendo que o processo de transformação do micélio para levedura (M-L) é de fundamental importância para a instalação da doença 5. No P. brasiliensis não há relatos sobre a função da oxidase alternativa no dimorfismo ou na resistência a estresses ambientais, mas foi mostrado que a expressão da AOX na transição M-L quase duplica nas primeira 5 horas 3 e que ambas as cadeias respiratórias clássica e alternativa são funcionais em leveduras deste fungo 4. Esses dados sugerem que a AOX seja importante no processo de transição dimórfica e na fisiologia da forma leveduriforme. Usando um inibidor de AOX, o ácido salicil hidroxâmico (SHAM), resultados não publicados deste grupo mostram que a atividade desta enzima é necessária para o dimorfismo de micélio para levedura e viabilidade celular. Também temos indicações de que as formas micelianas apresentem as cadeias respiratórias clássica e alternativa funcionais e que o fluxo forçado de elétrons através da via alternativa está relacionado à diminuição da geração de espécies reativas de oxigênio. (AU)

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