Caracterizacao morfologica de neuronios e redes epileptogenicas em modelos experimentais de epilepsia: uso de tecnicas com marcadores neuroanatomicos.

• Processo: 00/08753-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2000
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2001
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Emilio Rafael Garrido Sanabria
• Beneficiário: Patricia Roberta Xavier
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Epilepsia Epileptogênese Pilocarpina Eletrofisiologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biocitina | Eletrofisiologia | Epilepsia | Epileptogenese | Pilocarpina

Resumo

A utilização de métodos de reconstrução estrutural de neurônios, redes neuronais ou vias anatômicas constitui uma ferramenta metodológica importante no estudo dos mecanismos básicos de epileptogênese e plasticidade pós-lesional. As alterações morfológicas em modelos crônicos de epilepsia podem ser decorrentes de um processo dinâmico de plasticidade durante epileptogênese. Os neurônios piramidais possuem diferentes propriedades eletrofisiológicas em relação ao padrão de disparo neuronal. Na epileptogênese crônica existem mudanças nesse fenótipo eletrofisiológico ao menos em modelos experimentais de epilepsia do lobo temporal. Porém, não existem dados suficientes que demonstrem que essas alterações funcionais se acompanham também de aberrações morfológicas. Um outro aspecto que ainda está sob investigação é o padrão de reorganização estrutural na epilepsia crônica. Este projeto tem como objetivo estudar as características morfológicas de neurônios de CA1 através de registros intracelulares em fatias hipocampais "in vitro". Possíveis anormalidades nos circuitos neuronais serão investigadas através do uso simultâneo de corantes intracelulares como a biocitina ou extracelular como amino-dextran fluorescentes em determinadas áreas. A aplicação dessas técnicas é fundamental para entender os mecanismos neurobiológicos das epilepsias. (AU)