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Estudo eletrofisiológico e morfológico dos mecanismos antieplileptogênicos observados no roedor Proechimys caeyannensis

Processo: 06/06765-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2007
Data de Término da vigência: 17 de fevereiro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Ésper Abrão Cavalheiro
Beneficiário:André César da Silva
Instituição Sede: Departamento de Neurologia e Neurocirurgia. Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Eletrofisiologia In Vitro | Epilepsia | Neurologia

Resumo

Nos últimos 30 anos, o conhecimento sobre os mecanismos subjacentes às epilepsias teve um grande avanço através do desenvolvimento de modelos animais que, devido ao controle adequado das condições experimentais, permitiram a observação de alterações fisiopatológicas relacionadas à epileptogênese. Entretanto, estas alterações observadas em animais não ocorrem isoladamente em nenhum dos tipos de epilepsia, mostrando quão complexa é a tarefa de compreender os mecanismos básicos subjacentes ao processo de epileptogênese e quão difícil será estabelecer estratégias adequadas para prevenir o seu desenvolvimento. Frente a esse panorama, torna-se evidente a necessidade de se investir de forma adequada nos estudos que possam elucidar os possíveis mecanismos de antiepileptogênese com vistas à prevenção e ao tratamento profilático das epilepsias. Estudos prévios em nosso laboratório demonstraram que a espécie Proechimys caeyannensis (PC), um roedor da região amazônica, apresenta uma extrema resistência ao desenvolvimento de modelos experimentais de epilepsia (pilocarpina, ácido caínico e abrasamento), sugerindo que esta espécie possui mecanismos antiepileptogênicos endógenos. Estas propriedades antiepileptogênicas foram também observadas em estudos preliminares de eletrofisiologia in vitro onde fatias hipocampais de PC apresentaram uma menor susceptibilidade aos agentes convulsivantes (ex. bicuculina) quando aplicados ao meio. Portanto, este trabalho tem por objetivo um estudo eletrofisiológico mais aprofundado, associado a dados morfológicos, cujos resultados poderão ser de grande valia para o entendimento dos possíveis mecanismos antiepileptogênicos presentes nesta espécie. (AU)

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