Avaliação in vitro da ativação de macrófagos humanos após a estimulação com nanopartículas contendo tuberculostáticos.

• Processo: 08/04572-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
• Pesquisador responsável: Ana Paula Campanelli
• Beneficiário: Rafael Massunari Maenosono
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Nanopartículas Tuberculose Macrófagos Imunidade celular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Macrófagos | Nanopartículas | Tuberculose | imunidade celular

Resumo

A tuberculose é uma doença contagiosa que infecta aproximadamente oito milhões de pessoas no mundo por ano, destas, cerca de dois milhões morrem em sua decorrência, tornando-se então, um problema de saúde global (dados obtidos pela Organização Mundial da Saúde - OMS). A terapêutica efetiva da tuberculose envolve o uso diário de três ou mais fármacos, por um período que pode variar de seis meses a dois anos. Os chamados fármacos de primeira linha, Pirazinamida (PZN), Rifampicina (RFN) e Isoniazida (ISN), são utilizados em combinação durante seis meses. Os fármacos de segunda linha, além de serem mais tóxicos, são menos tolerados pelo paciente devido aos seus efeitos colaterais, sendo usados somente em casos de resistência do microorganismo. Baseado no exposto torna-se necessário desenvolver veículos mais eficientes para a inoculação dos fármacos administrados no tratamento desta doença. Uma alternativa promissora é a geração de sistemas biodegradáveis e bioabsorvíveis em dimensões nanoméricas composta por biopolímeros de PLA (poli ácido lático), PGA (poli ácido glicólico) e copolímeros para liberação pulmonar in situ de RFN, IND e PZN através de aerossóis. A veiculação de tuberculostáticos em um único sistema aumentaria a adesão do paciente ao tratamento por eliminar o incômodo da ingestão de diversas cápsulas e comprimidos diários, elevando a efetividade e eficácia dos fármacos, permitindo a sua liberação in situ e uma vetorização passiva aos macrófagos (sadios e infectados). O desenvolvimento deste sistema envolve diversas etapas, incluindo a avaliação da eficiência do material, bem como das respostas biológicas geradas por eles após contato com o hospedeiro. O presente projeto se propõe a avaliar in vitro nanopartículas contendo tuberculostáticos para veiculação pulmonar de aerossóis. Em resumo, os objetivos principais são:1. Analisar a capacidade de macrófagos em interagirem com nanopartículas contendo ou não os tuberculostáticos;2. Avaliar o perfil de ativação de macrófagos na presença de nanopartículas contendo ou não os tuberculostáticos.