A contemplação estética como ideal do nirvana búdico

• Processo: 00/12955-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2001
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2001
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia
• Pesquisador responsável: Marco Aurélio Werle
• Beneficiário: Ricardo Farias Martins Lopes
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
• Assunto(s): Filosofia moderna Ceticismo Niilismo Estética (filosofia) Metafísica Belo Ética (filosofia)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ceticismo | Estetica | Filosofia | Filosofia Moderna | Nilismo | Schopenhauer

Resumo

O projeto de pesquisa se refere a um estudo que visa estabelecer relações entre a Metafísica do Belo e a Ética, presentes na obra principal do filósofo Arthur Schopenhauer (1788-1860), intitulada O Mundo Como Vontade e Representação (1818). Para este propósito serão abordados, de um lado, o livro terceiro desta obra no qual Schopenhauer disserta sobre o problema da representação, considerado independentemente do princípio de razão: a idéia platônica, o objeto da arte; de outro lado, o livro quarto, no qual disserta sobre o problema da afirmação e negação do querer-viver pela Vontade chegada à consciência de si. Ao relacionar estes dois livros pretende-se enfatizar o modo como o indivíduo, através do ato de contemplação estética, pode alcançar o estado de completa renúncia ao querer-viver, representado pelo que a filosofia oriental denomina de "Nirvana". (AU)