Resolucao temporal em individuos descendentes de japoneses falantes e nao falantes da lingua japonesa.

• Processo: 08/50830-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
• Pesquisador responsável: Liliane Desgualdo Pereira
• Beneficiário: Renata Thais Shiroma
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Processamento auditivo Resolução temporal Bilinguismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bilinguismo | Deteccao De Gap | Gap In Noise | Processamento Auditivo | Resolucao Temporal | Teste Gin

Resumo

A experienciação auditiva proporcionada pelo bilingüismo pode influenciar habilidades auditivas como de figura fundo para sons verbais, avaliada por meio do teste Dicotico de Dissílabos Alternados denominado abreviadamente SSW em português. Tendo em vista esta informação, o objetivo desta pesquisa é verificar a influência do aprendizado de diferentes línguas na habilidade de resolução temporal. Esse comportamento de resolução temporal pode ser medido em termos de limiar de acuidade temporal que consiste no menor intervalo de tempo, em milissegundos, necessário para se identificar sons breves e sucessivos. Essa habilidade é muito importante para a percepção de fala e trata-se de um dos comportamentos auditivos que compõem o processamento neurológico da informação auditiva. O Processamento Auditivo, diz respeito ao conjunto de processos envolvidos na detecção e na interpretação de eventos acústicos, ou seja, o que fazemos com o que ouvimos. A casuística desse trabalho será constituída por descendentes de japoneses, que moram na cidade de São Paulo, falantes ou não da língua japonesa, e de brasileiros não-descendentes de orientais e que não possuem contato com o idioma japonês. Como critérios de inclusão temos indivíduos de ambos os sexos, com idades entre 18 e 40 anos, sem história clínica de afecções otológicas, ausência de evidências de problemas neurológicos e psiquiátricos e presença de deficiência auditiva de grau leve à profundo. Para avaliar o comportamento de resolução temporal utilizaremos o Teste de detecção de gap denominado teste GIN. Ainda, será realizada a aplicação de um questionário para caracterização do perfil da população avaliada. Serão realizadas análises estatísticas com o auxílio de um profissional da área. (AU)