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Análise dos mecanismos de invasão de uma amostra de Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) atípica in vitro e in vivo

Processo: 08/58558-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2009
Data de Término da vigência: 02 de agosto de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Tânia Aparecida Tardelli Gomes do Amaral
Beneficiário:Denise Yamamoto
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Virulência   Escherichia coli   Escherichia coli enteropatogênica atípica   Translocação bacteriana   Expressão gênica   Invasão celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aepec | Escherichia Coli | Invasao | Patogenicidade | Translocacao Bacteriana

Resumo

Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) é sub-dividida em EPEC típica (tEPEC) e EPEC atípica (aEPEC), tendo por base a presença do plasmídeo EAF (EPEC adherence factor) nas tEPEC e sua ausência nas aEPEC. As tEPECs constituíram o principal agente de diarréia infantil em nosso meto, mas sua freqüência vem diminuindo enquanto as aEPECs têm sido encontradas em várias regiões geográficas e faixas etárias. Em países desenvolvidos, as aEPEC suplantaram as tEPECs há várias décadas, sendo inclusive agentes de diarréia persistente. tEPEC e aEPEC compartilham a capacidade de produzir lesão attaching-effacing (A/E) em enterócitos. Esta lesão depende da expressão de diversos genes contidos no locus of enterocyte effacement, que codifica a formação de um sistema de secreção tipo 3 (SST3), uma proteína de membrana externa adesiva (Intimina) e seu receptor translocado Tir, além de várias proteínas efetoras. Entretanto, tEPEC e aEPEC diferem em vários aspectos, sendo as aEPECs muito mais heterogêneas quanto a presença de genes de virulência. Além disto, nossos estudos recentes têm sugerido a ocorrência de mecanismos adicionais de virulência em aEPECs isoladas em nosso meio. Recentemente, verificamos que amostras de aEPEC portadora de diferentes subtipos de intimina, invadiram células HeLa e células intestinais T84 em freqüências significantemente maiores que a de uma amostra de tEPEC protótipo. Neste projeto, pretendemos estudar o mecanismo de invasão de uma amostra selecionada em células M-like, células intestinais Caco-2 e macrófagos, bem como as etapas iniciais e posteriores à invasão, e conseqüentes modificações celulares estruturais. Adicionalmente, pretendemos investigar a ocorrência de invasão e translocação bacteriana in vivo. (AU)

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