Derivados incolores da degradacao da clorofila durante a maturacao e secagem de sementes de soja.

• Processo: 02/01145-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2002
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
• Pesquisador responsável: Ursula Maria Lanfer Marquez
• Beneficiário: Patricia Sinnecker
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Cromatografia líquida de alta pressão Soja
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Degradacao Da Clorofila | Derivados Incolores | Hplc | Maturacao E Secagem | Ms | Soja

Resumo

Neste projeto, estamos propondo dar continuidade à elucidação das vias de degradação da clorofila durante a maturação de sementes de soja, enfocando a segunda etapa da degradação, na qual são formados os compostos incolores fluorescentes e não-fluorescentes. O estudo destes compostos permitirá um melhor esclarecimento do mecanismo de degradação dos pigmentos verdes. A hipótese mais aceita é que a clorofila, seja degradada em uma primeira etapa às intermediários, defitilados, por via enzimática, mediada por clorofilase e a intermediários dequelados, por feofitinazação. Numa segunda etapa, estes pigmentos intermediários coloridos são degradados por oxidases, que clivam o anel tetrapirrólico, levando à formação de compostos incolores fluorescentese estes por sua vez são degradados às compostos incolores não-fluorescentes. No entanto, em determinadas condições de colheita e secagem, a soja se mantém verde, possivelmente por algum, bloqueio da segunda, etapa de degradação, dos pigmentos, acumulando clorofila-e feofitina nos grãos, o que implica em problemas para a indústria de óleos e diminui o valor comercial das sementes, problemas que se tornam importantes frente ao enorme volume de exportação desta leguminosa no Brasil. Em estudos realizados recentemente em nosso laboratório, em sementes de soja, colhidas em diferentes estádios de maturação e secas em três temperaturas, foi possível identificar os intermediários coloridos e propor através do acúmulo destes derivados, as vias de degradação relacionadas à primeira etapa, em função do estádio de maturação e das condições de secagem. Porém, é necessária a caracterização dos derivados incolores e das atividades enzimáticas para completar o estudo do mecanismo de degradação da clorofila em sementes de soja e com o domínio destes mecanismos buscar procedimentos de colheita e de secagem para evitar a retenção da cor verde nos grãos. (AU)

Publicações científicas

(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)

LANFER-MARQUEZ‚ U. M.; BARROS‚ R.; SINNECKER‚ P.. Antioxidant activity of chlorophylls and their derivatives. Food Research International, v. 38, n. 8/9, p. 885-891, Oct.-Nov. 2005. (02/01145-8, 03/08733-5)

SINNECKER, PATRÍCIA; BRAGA, NELSON; MACCHIONE, EDUARDO L. A.; LANFER-MARQUEZ, URSULA M.. Mechanism of soybean (Glycine max L. Merrill) degreening related to maturity stage and postharvest drying temperature. Postharvest Biology and Technology, v. 38, n. 3, p. 269-279, Dec. 2005. (02/01145-8, 03/08733-5)