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Habitos alimentares de mamiferos carnivoros de medio e grande porte em fragmentos de mata na bacia do rio corumbatai, estado de sao paulo

Processo: 06/06488-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2007
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2007
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Hilton Thadeu Zarate do Couto
Beneficiário:Carolina Franco Esteves
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Mastozoologia   Dieta   Mamíferos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agroecossistemas | Corumbataí | dieta | Mamíferos | pêlos | Mastozoologia

Resumo

Este projeto tem por finalidade descrever qualitativa e quantitativamente os hábitos alimentares dos mamíferos carnívoros de médio e grande porte que utilizam os remanescentes de vegetação nativa na Bacia do Rio Corumbataí, SP. Esta bacia é formada por um mosaico de ambientes com predomínio de pastagens e cultivo de cana-de-açúcar, além de florestas plantadas de eucalipto e fragmentos de vegetação nativa. A fauna brasileira, principalmente mamíferos de médio e grande porte, é constantemente ameaçada pela fragmentação de florestas naturais. Levando em conta o momento crítico em que se encontram esses remanescentes de vegetação nativa no sudeste do Brasil, os mamíferos podem ser utilizados como importantes indicadores do estado de conservação destes ecossistemas, através do estudo de seus hábitos alimentares. Neste estudo, a coleta de dados foi realizada em 10 fragmentos de vegetação nativa da Bacia do Rio Corumbataí, SP, selecionados com base na cartografia digital em ambiente SIG. A seleção dos fragmentos foi realizada considerando-se a qualidade dos fragmentos, definida pelas seguintes variáveis: 1-área nuclear, 2-forma geométrica do fragmento, 3-contraste de borda, 4-distância do vizinho mais próximo, 5-distância de áreas urbanas e 6-distância da rede de drenagem. Foram realizadas dez visitas em cada sítio amostral no menor período de tempo possível, de modo a evitar a variabilidade temporal na coleta de dados. As amostras fecais foram coletadas em trilhas de 400 metros de extensão e 30 metros de largura (15 m de cada lado) e serão analisadas em laboratório. Os resultados permitirão quantificar e descrever a comunidade de mamíferos de médio e grande porte presentes na bacia. Permitirão, também, identificar a relação presa-predador em cada sítio amostral e a amplitude do nicho alimentar entre as espécies predadoras e, deste modo, avaliar o estado de conservação dos fragmentos na bacia.

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