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Co-ocorrência de plantas da Floresta Atlântica em diferentes escalas espaciais: implicações da filogenia e dos traços funcionais das espécies

Processo: 10/09247-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Fernando Roberto Martini
Beneficiário:Igor Aurélio da Silva
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Ecologia vegetal   Comunidades vegetais   Diversidade genética   Filogenia   Florestas tropicais   Competitividade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Competição | diversidade filogenética | filtros ambientais | Floresta Atlântica | Regras de montagem | Ecologia Vegetal

Resumo

Uma questão central em ecologia de comunidades vegetais é como um grande número de espécies pode ocorrer em escalas espaciais pequenas em florestas tropicais (diversidade alfa). Embora muitos mecanismos fossem propostos para explicar essa alta diversidade alfa em florestas tropicais, a diversidade beta, que descreve como a composição de espécies muda de uma área a outra, continua ainda pouco estudada. Dois processos ecológicos são geralmente evocados para explicar as diversidades alfa e beta das comunidades: as interações competitivas e os filtros ambientais. As interações competitivas entre as espécies devem ser mais intensas em pequenas escalas espaciais, enquanto os filtros ambientais devem predominar em escalas espaciais maiores. O objetivo deste projeto é estudar os padrões de co-ocorrência de espécies arbóreas da floresta Atlântica em três escalas espaciais: (i) pequena - espécies dentro de parcelas, (ii) local - espécies em áreas amostradas de floresta pluvial e semidecídua e (iii) regional - espécies entre florestas. Para tanto, avaliaremos as diferenças funcionais e as distâncias filogenéticas das espécies nessas três escalas espaciais. Isso porque as interações competitivas e os filtros ambientais levam a predições opostas sobre as diferenças funcionais e as distâncias filogenéticas entre as espécies. As interações competitivas tendem a limitar a similaridade funcional das espécies co-ocorrentes, ao passo que os filtros ambientais tendem a reunir espécies funcionalmente similares. Em relação às distâncias filogenéticas, os filtros ambientais tendem a reunir espécies filogeneticamente aparentadas, ao passo que as interações competitivas tendem a reunir espécies filogeneticamente distantes. Ademais, a incorporação das distâncias filogenéticas em medidas de diversidade beta permitirá avaliar como a especiação se deu no espaço. Com isso, podemos entender quais fatores, ecológicos ou geográficos, devem predominar na estruturação de comunidades arbóreas florestais nos trópicos. Assim, pretendemos testar se a estacionalidade, as elevadas altitudes e as baixas temperaturas reúnem espécies arbóreas funcionalmente similares e filogeneticamente próximas nas três escalas espaciais, considerando, sobretudo, dois tipos vegetacionais principais da floresta Atlântica - as florestas semidecíduas e as florestas pluviais. (AU)

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