Relacoes pais-filhos e separacao conjugal: perspectiva de filhas no contato com pai com o qual nao coabitam.

• Processo: 06/55664-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2006
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia
• Pesquisador responsável: Regina Helena Lima Caldana
• Beneficiário: Luciano Henrique da Silva Ribeiro do Valle
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Família Divórcio
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Descasamento | Divorcio | Familia | Relacao Pais-Filhos

Resumo

Ao longo da história ocidental a família modificou-se estruturalmente inúmeras vezes, e contemporaneamente coexistem diferentes modelos familiares, e não mais unicamente o modelo visto como tradicional, o da família nuclear monogâmica. Uma mudança importante foi o surgimento de famílias monoparentais advindas do divórcio, constituídas por um dos pais e um ou mais filhos. O presente estudo irá investigar a relação entre o pai que não coabita com o filho após esta separação conjugal, e o filho. O objetivo é buscar compreender as formas através das quais esta relação se estabelece nesta nova condição, do ponto de vista dos filhos, e tendo como pano de fundo questões ligadas tanto à quantidade quanto à qualidade no contato entre pais e filhos. Para tanto serão realizadas entrevistas com participantes do sexo feminino, com idade entre 17 e 20 anos, cujos pais tenham se separado há mais ou menos três anos, e que morem obrigatoriamente com um dos pais, e somente com um. Estas entrevistas serão baseadas no modelo "História de vida temática", subdividindo-se entre, primeiramente, um discurso livre do participante sobre a história de sua vida, e posteriormente uma entrevista semi-estruturada, voltada para a descrição da vida familiar antes, durante e após a separação. A análise dos dados obtidos, bem como a análise de todo o processo de pesquisa, ocorrerá com uma abordagem qualitativa, que procura preservar a riqueza de detalhes, levando-se em conta especificidades do relato de cada participante. (AU)