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A construção da nação na narrativa de Salman Rushdie

Processo: 08/51218-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2010
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Línguas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Laura Patricia Zuntini de Izarra
Beneficiário:Carolina Sieja Bertin
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura pós-colonial   Índia   Conflito social   Classe social
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conflitos Entre Castas | Identificacao | India | Literatura Pos-Colonial | Nacao | Salman Rushdie

Resumo

A índia sempre esteve em foco devido aos seus constantes conflitos internos, ocasionados, principalmente, por diferenças sócio-culturais entre os grupos lá existentes que, apesar de viverem sobre o mesmo território, não consideram uns aos outros como compatriotas. Diante de um quadro tão polêmico, os autores modernos (isto é, aqueles que surgiram no período posterior à independência indiana) têm como principal desafio, a produção de um corpo literário que construa uma nacionalidade, com a qual todos os indianos poderiam se identificar - ou ao menos aqueles para os quais escrevem. Dentre os autores, alguns se destacam por sua audácia em representar uma paisagem familiar para a índia por meio da língua inglesa. Entre eles, o escritor Salman Rushdie se sobressai por mesclar em suas narrativas, o mito e a fantasia com a vida real (conectando-se ao realismo mágico), ao mesmo tempo em que reflete as diferenças religiosas e culturais, não apenas entre os indianos, mas também entre estes e o mundo ocidental, criando uma visão complexa sobre pátria. O conto "Chekov and Zulu", do livro "East, West", foi escolhido por tratar dessas questões de maneira coerente com a realidade contemporânea, tendo em vista que o principal objetivo do presente estudo é a verificação da reconstrução de um novo conceito de nacionalidade indiana, que se baseia na fragmentação e na oscilação entre o Oriente e o Ocidente (já antecipada pelo título do livro). Através do conto, Rushdie aborda a temática da dualidade vivente na índia pós-colônia: ao mesmo tempo em que procura manter a tradição anterior à Inglaterra, é inevitável uma flexibilidade com relação ao mundo Ocidental. (AU)

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