Avaliação dos efeitos de polissacarídeos sulfatados extraídos da Caulerpa sertularioides, sobre a atividade enzimática e farmacológica de sPLA2 obtidas através de veneno de serpente, Crotalus durissus terrificus

• Processo: 10/00812-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
• Pesquisador responsável: Marcos Hikari Toyama
• Beneficiário: Camila Lehnhardt Pires
• Instituição Sede: Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
• Assunto(s): Fosfolipases A2 secretórias PLA2
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Fosfolipases A2 secretórias | Pla2 | Polissacarídeos sulfatados | Fosfilipase A2

Resumo

O interesse pela bioprespeção de compostos bioativos de organismos marinhos tem crescido nestes últimos anos e vem sendo considerado como a última fronteira de recursos biológica a ser explorado. O potencial de aplicação destes produtos engloba sua utilização em cosmeteologia, fármacos e compostos para aplicação na agroindústria. Um dos organismos marinhos com maior potencial formador de biomassa são as algas, sendo que algumas delas são exploradas como drogas anti-inflamatória, antitumorais, antitrombóticos e outros. Desta forma a partir deste potencial, nosso grupo tem como objetivos avaliar o efeito destes polissacarídeos sulfatados de algas sobre a atividade enzimática, edematogênica e miotóxica de sPLA2 de Crotalus durissus terrificus. Neste trabalho será utilizada a macrófita verde, Caulerpa sp por se mostrar abundante na costa brasileira, e também por conter polissacarídeos sulfatados com imenso potencial farmacológico. Os polissacarídeos sulfatados dessas algas, denominados arabno - galactanas já foram empregados em trabalhos envolvendo trombose e agregação plaquetária, processos fisiológicos que também envolvem a ação sPLA2. Ao final deste trabalho, espera-se obter resultados mostrando que os polissacarídeos da alga são capazes de modular a atividade da PLA2 cataliticamente ativas dos venenos de serpentes.