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efeito da modificação da perfusão coronariana sobre o remodelamento subendocárdico após o infarto em ratos.

Processo: 09/05047-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Clovis de Carvalho Frimm
Beneficiário:Taise Vitor
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Infarto do miocárdio   Remodelação ventricular   Coração
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:infarto do miocárdio | perfusão coronariana | remodelamento cardíaco | coração

Resumo

Em trabalho prévio observamos que, imediatamente após o infarto do miocardio em ratos, há diminuição da pressão de perfusão coronariana (PPC) associada a disfunção ventricular, que persistem por pelo menos 4 semanas. Para comprovar a importância da PPC no remodelamento subendocárdico, iniciamos o projeto "Efeitos da modulação da pressão de perfusão coronariana no remodelamento cardíaco após infarto" (Edital Universal 2007-2009 aprovado pela agência de fomento CNPq 475047/2007-9). A idéia principal era mudar a PPC e investigar após uma semana o remodelamento frente à redução ou ao aumento da PPC. Para tal, foram utilizadas 2 drogas de ações hemodinâmicas conhecidas: Hidralazina, vasodiltador preferencialmente arterial que promove redução da pressão diastólica sistêmica, redução da PPC, e assim piora do remodelamento.Captopril, vasodilatador venoso e arterial que promove redução da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo, sem alteração da pressão sistêmica e assim aumento da PPC. Os resultados preliminares mostraram que a Hidralazina reduz a pressão diastólica sistêmica sem modificar a pressão diastólica do ventrículo esquerdo. Como resultado houve importante redução da PPC. Em 1 semana foi observada dilatação do ventrículo esquerdo e disfunção ventricular. O Captopril reduziu a pressão diastólica sistêmica e também a PD2VE. Em 1 semana observou-se, disfunção ventricular, porém sem dilatação do VE. Neste projeto, a dose utilizada de Captopril (2g/L) foi baseada nos estudos clássicos de Pfeffer e colaboradores15 que demonstraram prevenção do remodelamento. No entanto observamos com esta dose disfunção ventricular. Apesar de não haver ainda expansão do VE, é possível que essa se faça num intervalo mais longo do que 1 semana. Reiteramos que já observamos uma relação inversa entre a diminuição da PPC na fase aguda do infarto e a progressiva expansão do VE12. É possível que uma dose baixa do inibidor de enzima com ação proporcionalmente maior sobre a PD2VE comparativamente à pressão sistêmica, possa manter ou aumentar a PPC, preservar a perfusão do subendocárdio e assim, prevenir a disfunção ventricular e o remodelamento progressivo.O objetivo deste estudo é investigar o papel da modulação hemodinâmica da PPC sobre o remodelamento cardíaco longo prazo após o infarto. Serão utilizadas 2 doses diferentes de Captopril que levem a redução ou aumento da PPC. O remodelamento cardíaco será investigado após 4 semanas. Os efeitos do inibidor da enzima de conversão (ECA) serão comparados com a hidralazina. Especificamente, serão investigados os efeitos da modulação da PPC: 1) sobre a função ventricular; 2) o remodelamento geométrico do VE; 3) e a fibrose em duas regiões distintas remotas ao infarto (subendocárdio e não-subendocárdio).

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