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Genotipagem plaquetária dos polimorfismos para HPA-1 em gestantes portadoras de pré-eclâmpsia e gestantes normotensas

Processo: 09/02433-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2009
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Anete Maria Francisco
Beneficiário:Vitor Schlittler Abreu
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Técnicas de genotipagem   Pré-eclâmpsia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antígenos plaquetários | Genotipagem | Hpa | Pré-eclâmpsia | Genotipagem plaquetária

Resumo

A pré-eclâmpsia é uma doença que afeta grande parte das gestantes, principalmente as primigestas, podendo evoluir para eclâmpsia ou síndrome HELLP se não diagnosticada e tratada corretamente. Pode causar sérias repercussões para a gestante e para o feto, sendo ainda uma das principais causas de mortalidade materna nos países em desenvolvimento com uma prevalência de 5 a 8% e responsável por 15% dos partos prematuros nos países desenvolvidos. A pré-eclâmpsia é caracterizada por hipertensão com proteinúria após a 20ª semana de gestação e por uma resposta vascular inadequada à placentação, a qual está associada ao aumento da resistência vascular sistêmica, aumento da agregação plaquetária, ativação do sistema de coagulação e disfunção endotelial. Algumas das funções plaquetárias mais importantes, como agregação e adesão, são mediadas por receptores glicoprotéicos dessas células e também funcionam como aloantígenos. Dentre esses, os de implicação clínica estão localizados nos complexos dessas glicoproteínas e são denominados de antígenos plaquetários humanos, HPA-1, HPA-2, HPA-3, HPA-4 e HPA-5, respectivamente. Considerando que alguns estudos têm mostrado evidência bioquímica da ativação do sistema hemostático na pré-eclampsia demonstrada pelo aumento da ativação plaquetária, elevados níveis plasmáticos de fibrinogênio e do fator de von Willebrand, e níveis elevados dos antígenos HPA-1 (receptor de fibrinogênio) e HPA-2 (receptor do fator de von Willenbrand), estes parecem apontar para a importância das plaquetas na fisiopatologia da pré-eclampsia. Assim, o estudo dos polimorfismos dos antígenos plaquetários humanos de gestantes portadoras de pré-eclâmpsia e gestantes normotensas, talvez possa mostrar alguma relação significativa e revelar um fator de risco genético para a doença.

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