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Memórias do Império: as comunidades macaense e sino-moçambicana em São Paulo

Processo: 01/05309-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2001
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2002
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Omar Ribeiro Thomaz
Beneficiário:Maira Simoes Claudino dos Santos
Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:00/01049-3 - Contextos cosmopolitas: a sociedade colonial e a invenção de Moçambique, AP.JP
Assunto(s):Migração humana   Memória cultural   Moçambique
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Burocracia Colonial | Macaenses / Macau | Memoria | Migracao | Mocambique

Resumo

Este projeto de pesquisa tem como propósito recuperar e registrar a memória da migração macaense para São Paulo no período de 1940 a 1970 a partir dos relatos contemporâneos dos próprios migrantes. Na relação direta com os macaenses em entrevistas, conversas e histórias de vida, pretende-se perceber uma história pouco conhecida de Macau: a diáspora à qual recorre a comunidade macaense em função de sucessivas crises que marcaram o enclave desde meados do século XIX. Para além da compreensão da própria dinâmica da comunidade macaense na diáspora, o interesse desta pesquisa reside também no fato de que parte do funcionamento burocrático do "terceiro império português" só é acessível a partir da memória dos grupos privilegiados que o reproduziam. Tal é o caso dos macaenses e dos sino-moçambicanos que, em conjunto com outros grupos, foram responsáveis pela administração burocrática das terras orientais do império, em especial Moçambique, o Estado da índia Portuguesa, o enclave de Macau e o Timor. Será na memória dos macaenses e dos sino-moçambicanos que encontraremos elementos da própria estrutura política que lhes deu origem e lhes serve de referência até os dias atuais. Sua memória nos pode levar à geografia imaginária de um império que se fez em mil pedaços com a guerra colonial (1961-1975) e, por fim, com a entrega de Macau a China e o recente empuxo independentista do Timor. (AU)

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