Efeito do cortisol na expressao de ilk (quinase acoplada a integrina) em osteoblastos humano cultivados em diferentes superficies.

• Processo: 07/59671-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2008
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Rosa Maria Rodrigues Pereira
• Beneficiário: Maria Eugenia Torres Di Luciano
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Integrinas Osteoblastos Quinases Corticosteroides
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Corticosteroides | Ilk | Integrinas | Matrix Extracelular | Osteoblasto | Quinase

Resumo

As interações adesivas apresentam papel crítico na biologia celular, modulando processos diversos e tão importantes quanto migração, proliferação, diferenciação e sobrevivência celular, e, quando alteradas, podem levar a processos patológicos. Vários tipos de receptores são encontrados na superfície celular entre os quais estão as integrinas. Estas são compostas de duas subunidades α e β, associadas de forma não-covalente, ambas contribuindo para a ligação entre matriz e célula: medeiam interações bidirecionais entre os meios extra e intracelular e funcionam também como transdutoras de sinais. A matriz extracelular (MEC) apresenta efeito marcante na função celular, influenciando sua forma, polaridade, movimentos, metabolismo, desenvolvimento e alterações na expressão gênica, enquanto os filamentos intracelulares de actina podem influenciar a constituição tridimensional da matriz. Uma vez que as integrinas não manifestam atividade enzimática, elas precisam se associar à outras proteínas para transmitir sinais originados a partir de sua ativação, como por exemplo a quinase acoplada à integrina (ILK), proteína descrita em 1996 que interage com o domínio citoplasmático das subunidades β da integrina. A desregulação de sua expressão está associada à progressão do ciclo celular e crescimento independente da ancoragem; sobrevivência da célula e inibição da apoptose, migração, mobilidade, invasão e angiogênese tumoral, transdiferenciação epitélio-mesenquimal e ativação alternativa da via de sinalização Wnt. Embora seja uma proteína de grande relevância na biologia celular não há relatos na literatura sobre sua expressão nos osteoblastos, que são células responsáveis pela produção da matriz óssea. Estudos mostram que essa interação célula- MEC pode ser alterada pela ação de corticosteróides, que são agentes terapêuticos muito usados no tratamento de diferentes patologias, devido às suas ações antiinflamatórias e imunossupressoras. Sabe-se que os glicocorticóides inibem a diferenciação dos osteoblastos nos estágios mais precoces; interferem também na síntese de algumas proteínas ósseas como osteocalcina e fostatase alcalina (produzidas pelos osteoblastos) e podem inibir a adesão dos osteoblastos às várias. (AU)