Densidade de receptores dopaminérgicos D1, D3 e D4 em camundongos sensibilizados e não sensibilizados ao efeito estimulante do etanol

• Processo: 99/00281-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 1999
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2000
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
• Pesquisador responsável: Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni
• Beneficiário: Isabel Marian Hartmann de Quadros
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Etanol Sensibilização comportamental Receptores dopaminérgicos Locomoção Modelos animais de doenças
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Atividade Locomotora | Autoradiografia | Camundongos | Etanol | Receptores Dopaminergicos | Sensibilizacao

Resumo

O etanol apresenta efeito bifásico comportamental dose-dependente: em doses altas, apresenta efeito depressor do SNC, e em doses baixas apresenta efeito euforizante. Enquanto os efeitos de depressão do SNC estão sempre presentes e são sujeitos à tolerância, nem todos os indivíduos são sensíveis aos efeitos estimulantes do etanol, não ocorrendo tolerância, e sim uma potenciação dos efeitos, cronicamente, que é o fenômeno de sensitização. Há a hipótese de que tal sensibilidade propiciaria o desenvolvimento da dependência ao álcool, atuando na circuitaria neural envolvida no sistema de recompensa e reforço, em que o sistema dopaminérgico tem papel fundamental. A sensitização envolve o fenômeno de plasticidade neuronal, o que vem sendo demonstrado em relação aos receptores dopaminérgicos, com alterações quantitativas induzidas pelo etanol. Pretende-se analisar a densidade e distribuição dos receptores D1, D3 e D4, através da técnica de auto-radiografia, em camundongos sensibilizados e não sensibilizados à estimulação por etanol. (AU)