Estudo comparativo da evolução da interação mãe-criança: a depressão pós-parto

• Processo: 06/52350-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
• Pesquisador responsável: Emma Otta
• Beneficiário: Vera Regina Jardim Ribeiro Marcondes Fonseca
• Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Depressão pós-parto Desenvolvimento infantil Psicanálise
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Depressao Pos-Parto | Desenvolvimento Infantil | Interacao Mae-Crianca | Psicanalise

Resumo

A Depressão pós-natal (DPP) afeta a capacidade materna de interagir com seu bebê, constituindo uma situação de risco. Assim, o estudo detalhado deste quadro pode fornecer importantes subsídios para a intervenção precoce. O presente projeto tem por objetivo investigar o impacto da DPP na interação mãe-criança e no desenvolvimento da mesma. Pertence a um Projeto Temático e multicêntrico sobre DPP. Serão recrutadas gestantes que darão à luz no Hospital Universitário da USP. Entre a 9a e a 12a semana após o parto será aplicada a escala de Edinburgh de Depressão pós-natal. As mães que apresentarem escores maiores que 12 formarão o grupo experimental (com DPP). O grupo controle será formado por mães não deprimidas, pareadas por idade e número de partos ao grupo experimental. A interação diádica de ambos os grupos, filmada aos 4 e 8 meses, será avaliada pela Global Rating Scale for Mother-lnfant Interaction (Murray et al, 1996), uma escala validada para verificar diferenças na interação mãe bebê entre mulheres com e sem DPP. Aos 14, 24 e 36 meses serão feitas novas filmagens da interação, que serão analisadas usando-se a Escala de Disponibilidade Emocional (Biringen, Robinson & Emde, 2000). Os dados obtidos em cada grupo serão tratados estatisticamente e comparados entre si para avaliar a existência ou não de diferenças na interação diádica e no desenvolvimento inicial da criança. (AU)