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Efeitos do femproporex sobre modelos de dependência química em camundongos adolescentes e adultos: possível participação da interação entre os circuitos de recompensa e ingestão alimentar

Processo: 10/09613-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Vânia D'Almeida
Beneficiário:Sonia Regina Kameda
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Modelos animais   Transtornos relacionados ao uso de substâncias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Circuito De Ingestão Alimentar | Circuito De Recompensa | dependência química | femproporex | modelos animais | neuropsicofarmacologia

Resumo

A dependência química, processo mecanicisticamente associado a um aumento da transmissão dopaminérgica mesolímbica, geralmente se inicia com o uso de drogas durante a adolescência ou o início da vida adulta (Laviola et al., 1999; Spear, 2000). O abuso de substâncias durante o período de desenvolvimento é correlacionado com uma maior gravidade da dependência química, envolvendo maiores riscos de morbidade e mortalidade ( Spear, 2000; Chambers et al., 2003). Nesse sentido, a progressão do uso inicial da droga à dependência física parece ser mais rápida nos adolescentes (Clark et al., 1998). Além de diversos fatores sociais e ambientais contribuírem substancialmente para o início do uso da droga, as características biológicas dos adolescentes (das quais se destaca uma maior atividade do sistema dopaminérgico mesolímbico) são prováveis fatores que contribuem para a progressão do uso inicial da droga ao regular (Caster et al., 2005).Nos últimos anos, tem crescido o uso de derivados anfetamínicos como o femproporex visando ao emagrecimento rápido devido às suas propriedades anorexígenas (Nappo, 1998). Nesse cenário, o uso desse medicamento tem sido relatado tanto pela população adulta como pela população adolescente (Carneiro et al, 2008).Estudos recentes têm demonstrado que a orexina e seus neuropeptídeos moduladores apresentam um papel crítico tanto no controle da ingestão alimentar como no processo de recompensa e em comportamentos relacionados à dependência química (Aston-Jones et al., 2009). O presente trabalho tem como proposição geral estudar as possíveis alterações bioquímicas presentes no circuito de ingestão alimentar (orexina, leptina, NPY e CART) de camundongos adultos e adolescentes tratados com femproporex e testados em modelos animais de dependência química.

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