Origem e evolução da figura de Charon na Grécia Antiga

• Processo: 09/15717-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Clássicas
• Pesquisador responsável: José Marcos Mariani de Macedo
• Beneficiário: Jasmim Sedie Drigo
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Grécia Antiga Literatura grega
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Charon | Evolução | Grécia Antiga | influências estrangeiras | Literatura Grega

Resumo

A figura de Charon se tornou muito popular na Grécia Clássica e Helenística. Para uma melhor compreensão dessa personagem da tradição grega, pretende-se estabelecer paralelos entre essa figura e elementos de outras culturas das proximidades mediterrâneas, sobretudo as indo-europeias. É possível observar que a representação de Charon na literatura e a nos lécitos de fundo branco diferem consideravelmente. Além disso, na literatura, sua figura sofre algumas transformações ao longo dos séculos. A hipótese aqui levantada é que influências estrangeiras auxiliaram nesse processo que culminou na consolidação de Charon como o velho e desagradável barqueiro dos mortos. A presença de um barqueiro que atravessa uma porção de água para levar os mortos para o outro mundo é usual em muitas tradições. Mesopotâmios, etruscos, egípcios, nórdicos, romanos e outros povos possuem tal personagem em seus mitos, com mais ou menos semelhanças com o Charon grego, mas que, de qualquer forma, ainda assim podem ser relacionados com ele. Para que a análise seja mais objetiva e com isso possa ser mais profunda, optou-se por limitar o espaço temporal das representações gregas. O período a ser focalizado no estudo será do século VI a. C. ao século II d. C. (AU)