Utilizacao do modelo hiperbolico para a determinacao da carga critica e da capacidade de trabalho anaerobio em ratos submetidos a natacao.

• Processo: 01/11656-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2003
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Biologia Geral
• Pesquisador responsável: Claudio Alexandre Gobatto
• Beneficiário: Leandro Marangon
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Assunto(s): Ratos Natação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Natacao | Potencia Critica | Ratos

Resumo

O controle de intensidade do exercício não é facilmente determinado em modelo de natação de ratos. Gobatto et al. (2001) verificaram que máxima fase estável de lactato (MFEL) em ratos ocorre em concentração de 5,5 mM. Em humanos, tem sido sugerido o uso de testes não invasivos para a determinação da potência crítica (Pcrit) e da capacidade de trabalho anaeróbio (CTA) que relaciona a intensidade do exercício (P) ao tempo de exaustão (tlim) através da hipérbole retangular P = Pcrit + CTA/tlim. O presente objetiva a validade desse modelo em ratos submetidos à natação, através da substituição da potência pela carga, afim de se determinar a carga crítica (Ccrit), estimada em porcentagem do peso corporal do animal. Objetiva também a determinação da CTA dos ratos, associado os resultados a concentrações intramusculares e hepáticas glicogênio, e a parâmetros energéticos circulantes. Trinta ratos machos Wistar serão adaptados por 10 dias em tanque cilíndrico (60 cm de diâmetro x 120 cm de profundidade) em água a 32º C. Cada rato será submetida a 4 testes, suportando cargas contínuas de 9, 11, 13 e 15% do peso corporal. Em cada carga, os ratos nadarão até a exaustão (tlim em s). Uma vez determinada a Ccrit, os animais nadarão continuamente nessa intensidade, para avaliação da cinética do lactato, e comparação com a MFEL. A CTA será correlacionada com parâmetros energéticos intramusculares, hepáticos e sanguíneos. (AU)