Avaliacao da utilizacao de drogas vasoativas em pacientes com baixo debito cardiaco submetidos a cirurgia cardiaca.

• Processo: 03/04448-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2003
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Maria José Carvalho Carmona
• Beneficiário: Laura Mariana Martins
• Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Baixo débito cardíaco Dobutamina Procedimentos cirúrgicos cardíacos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Baixo Debito Cardiaco | Cirurgia Cardiaca | Dobutamina | Milrinone | Nitroprussiato De Sodio

Resumo

Pacientes submetidos à cirurgia cardíaca podem apresentar alteração da função cardíaca desde o período pré-operatório. Além de adequado ajuste volêmico pode ser necessário o uso de drogas inotrópicas e/ou vasodilatadoras para manter o equilíbrio hemodinâmico e o transporte de oxigênio. Dentre os inotrópicos, a dobutamina é a mais utilizada em nosso meio, embora haja descrição freqüente, na literatura, do uso do inodilatador milrinone como fármaco de escolha nesta situação. O Nitroprussiato de sódio tem o efeito de controle da pressão arterial e ajuste da pós-carga, podendo secundariamente levar ao aumento do débito cardíaco. O objetivo deste estudo é a comparação da dobutamina, milrinone e nitroprussiato de sódio rio tratamento de pacientes com baixo débito cardíaco submetidos a cirurgia cardíaca. Serão avaliados 30 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca e que apresentarem baixo dédito cardíaco (índice Cardíaco <2 L/min/m2), divididos aleatoreamente 3 grupos de 10 pacientes, após adequado ajuste da volemia: grupo 1 (dobutamina 5 microgramas/kg/min), grupo 2 (milrinone 0,5 microgramas/kg/min) e grupo 3 (nitroprussiato de sódio em dose suficiente para pressão arterial sistêmica média > 65 mmHg). A avaliação hemodinâmica e de transporte de oxigênio realizadas antes do tratamento e repetidas 30 e 60 minutos após o início da infusão de um dos fármacos. A análise estatística será realizada através de análise de variância para medidas repetidas. (AU)