Sociabilidades violentas e redes sociais: políticas de prevenção da violência em duas regiões periféricas da metrópole paulista

• Processo: 09/14076-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Urbana
• Pesquisador responsável: Eduardo Cesar Leão Marques
• Beneficiário: Ana Paula Galdeano Cruz
• Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 98/14342-9 - Centro de Estudos da Metrópole (CEM), AP.CEPID
• Assunto(s): Sociabilidade Grupos sociais Redes sociais (grupos sociais) Periferia Políticas públicas Violência Violência urbana
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Conselhos Comunitários de Segurança | Polícia | políticas de prevenção da violência | redes sociais | Sociabilidade violenta | Sociedade Civil | Sociologia da Violência; Redes Sociais

Resumo

Tendo como referência a constatação da heterogeneidade social da periferia e seus grupos sociais, o projeto articula o campo de estudos sobre sociabilidade violenta, as ações das redes sociais envolvidas na discussão da violência e os dilemas para a consecução de uma política pública de prevenção em duas regiões periféricas da cidade de São Paulo. Através de uma etnografia comparada nos espaços públicos de discussão da violência - os Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs) - pretende-se investigar as diferenças entre as redes sociais articuladas em torno do "problema da violência" e suas representações sobre a violência, o "crimino", bem como as práticas locais acionadas para prevenir a violência. Do ponto de vista analítico, as redes interpessoais serão investigadas a partir das histórias de vida, trajetórias profissionais e relação com determinados grupos da comunidade, como os jovens infratores e suas famílias. Para uma análise das redes organizacionais, as variáveis filiação política- partidária, parcerias com o Estado e outras organizações civis, serão abordadas. Pretende-se dar um tratamento estatístico para identificar as redes sociais, de forma a visualizar, com maior precisão, como as diferentes redes influenciam nas posições políticas sobre as formas de contenção da violência. O universo empírico será centrado em dois bairros periféricos da metrópole: Sapopemba, zona leste, e Paraisópolis, zona sul.