Frequencia de anticorpos anti-babesia bovis e anti-babesia bigemina em populacoes de cervos-do-pantanal (blastocerus dichotomus) afetados pela usina hidreletrica de porto primavera, rio parana.

• Processo: 03/13110-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2004
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
• Pesquisador responsável: Rosangela Zacarias Machado
• Beneficiário: Ana Cecilia Vieira Sacchi
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
• Assunto(s): Imunofluorescência Babesia bigemina Babesia bovis
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Babesia Bigemina | Babesia Bovis | Blaastocerus Dichotomus | Cervo-Do-Pantanal | Elisa-Teste | Imunofluorescencia

Resumo

O cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), o maior cervídeo brasileiro (DUARTE, 1996), é uma espécie que luta pela sobrevivência em uma região com alteração enorme da paisagem (DUARTE, 2003). Atualmente, a distribuição da espécie encontra-se bastante reduzida e fragmentada, constituindo-se em sua maioria por populações residuais (PINDER & SEAL, 1995) colocando o cervo-do-pantanal como uma das espécies brasileiras ameaçada de extinção (BERNARDES et al, 1990). A acentuada retração na área de ocorrência original da espécie deve-se a múltiplos e complexos fatores, dentre eles a alteração e eliminação de habitat devido ao avanço de froteiras agrícolas e urbanas, doenças introduzidas por bovinos domésticos (febre aftosa, brucelose, babesiose, ecto e endo parasitas) e atividades predatórias de caça (PINDER & SEAL, 1995; WEMMER, 1998). Dentro desse contexto, o presente projeto se propõe a estudar a prevalência de anticorpos anti-Babesia bovis e anti-Babesia bigemina em amostra de soro sanguíneo de 235 animais capturados durante o desenvolvimento do Projeto Cervo-do-Pantanal de Porto Primavera (1998-2002). Os testes sorológicos utilizados serão ELISA-teste indireto e Imunofluorescência Indireta. Dessa forma, pretende-se demonstrar a relação entre positividade sorológica e a proximidade dos cervídeos com áreas de criação de bovinos. Os resultados poderão fornecer dados que possam ser usados em futuros modelos de conservação para a espécie. (AU)