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"dois lados sem fissura": hilda hilst e sylvia plath - dialogos desconstrutivos.

Processo: 07/58224-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2010
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Vera Lúcia Bastazin
Beneficiário:Lilia Yuri Loman
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Gêneros literários   Subjetividade   Ambiguidade   Desconstrução
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ambiguidade | Desconstrucao | Generos Literarios | Hilda Hilst | Subjetividade | Sylvia Plath

Resumo

O presente estudo visa promover uma reflexão acerca do papel desestruturador da escritura como instrumento de ambivalência, com especial atenção a seus efeitos na subjetividade e nos limites originalmente traçados pelos gêneros literários. Para tanto, privilegiando sempre o trânsito dual entre teoria e prática textual, o corpus de análise foi definido inter-relacionando a poeta americana Sylvia Plath (1932-1963), trabalhada no doutorado, à escritora brasileira Hilda Hilst (1930-2004). A escolha dá-se não apenas como resultado de similaridades que levam a questões teóricas comuns. De fato, em mais um movimento dual, a própria Hilst convida o pesquisador ao estudo comparado com Plath ao inserir versos desta em suas obras (Qádos e Júbilo, memória, noviciado da paixão). Hilst evoca Plath e, ao fazê-lo, cria um espaço para o estabelecimento de diálogos possíveis. A questão da ambivalência, inerente ao objeto literário, permeia tanto a inter-relação das escritoras quanto o aspecto individual, oferecendo, assim, amplo material para análise. Por um lado, a obra de Hilst, que se colocava como escritora mal-compreendida, é comumente coberta por uma aura de impenetrabilidade. Por outro, a obra de Plath, super-exposta como parte do "espetáculo" do seu suicídio, é envolta por uma aura de penetrabilidade. No entanto, em ambos os casos, a escritura, sem perder totalmente o elo com o literal, ilude, seduz e refrata, oferecendo significados que ao mesmo tempo se renovam e se deslocam como objeto de desejo inalcançável. (AU)

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