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Repensando as high politics sob a perspectiva feminista das relações internacionais: um olhar sobre a cultura política na América Latina

Processo: 06/00482-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2006
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2007
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História
Pesquisador responsável:Lidia Maria Vianna Possas
Beneficiário:Sarah de Freitas Reis
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Política internacional   Cultura política   Participação política   Relações de gênero   Feminismo   Mulheres   América Latina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:America Latina | Cultura Politica | Feminismo | Politica Internacional | Cultura e Relações de Gênero

Resumo

As Relações Internacionais estiveram por muito tempo distantes da participação das mulheres. Foi uma das áreas das ciências humanas em que a inserção feminina aconteceu com maior demora, devido, dentre outros fatores, à masculinidade atribuída ao poder, bem como aos preconceitos e estereótipos a respeito dos supostos papéis dos homens e mulheres. Esse campo de estudos, no entanto, tem presenciado uma emergência de perspectivas que têm questionado a predominância dessa cultura política e da identificação do campo com características masculinas, ao mesmo tempo em que têm fomentado novos modos de ver as relações internacionais, levando em conta a participação de sujeitos antes invisíveis: as mulheres. Isso se deve a uma série de transformações, que refletem em um aumento do acesso de mulheres a carreiras e áreas predominantemente masculinas. O presente estudo busca compreender as perspectivas feministas e suas contribuições ao campo de estudos das Relações Internacionais, e tentará contextualizar essas novas idéias em um cenário que, acredita-se, esteja se tornando mais favorável à aceitação e ascensão femininas nos meios ligados às relações internacionais, especialmente na América Latina. A escolha dessa região se deve à maior proximidade com o contexto cultural em que vivemos, de sociedades predominantemente conservadoras, tradicionalistas e misóginas. Nos últimos anos os países latino-americanos têm vivenciado um processo de lenta liberalização de suas sociedades conservadoras, notadamente o Chile (onde foi eleita nesse ano a médica Michele Bachelet para a presidência da república), e a Colômbia, que se destaca não só por ter uma mulher na chancelaria (Carolina Barco), mas por ter já um histórico de mulheres que ocuparam esse cargo, portanto, com uma cultura política mais favorável à participação feminina. Pretende-se utilizar esses exemplos e de outras mulheres em posições ligadas às relações internacionais, identificando os comportamentos e relações de gênero existentes nesse espaço político. Verificar-se-á, então, a validade das perspectivas feministas, e seu alcance na construção de um campo de estudos e de atuação nas relações internacionais que leve em conta a participação democrática, as culturas políticas e as relações de gênero. (AU)

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