Estudo volumetrico hipocampal em pacientes com epilepsia parcial e calcificacoes de neurocisticercose.

• Processo: 01/07383-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2001
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2003
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Fernando Cendes
• Beneficiário: Cilene Nogueira da Gama
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Ressonância magnética Hipocampo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Epilepsia Parcial | Hipocampo | Ressonancia Magnetica

Resumo

A cisticercose é uma doença parasitária que comumente afeta o sistema nervoso central (SNC), com alta incidência em países em desenvolvimento. Sua apresentação clínica depende de fatores do hospedeiro e do parasita. No Brasil, a Neurocisticercose (NC) é considerada a causa isolada identificável mais comum de epilepsia de início tardio, com alta prevalência em certos estados brasileiros. No entanto, pouco se sabe sobre o real papel da NC como agente causal das crises, talvez por dificuldades metodológicas ou pelo não estabelecimento de uma relação causa-efeito entre NC e epilepsia. O estudo de outras estruturas possivelmente implicadas na epileptogênese pode fornecer evidências de insultos conseqüentes ou associados à NC. Sabemos que a região mesial do lobo temporal, e mais especificamente o hipocampo, é muito vulnerável a situações de hipóxia, hipofluxo e inflamações. A coexistência de alterações hipocampais e calcificações de NC é frequentemente observada em pacientes com epilepsia de lobo temporal (ELT), porém não foi possível determinar o papel da NC na epileptogênese nesses pacientes. Em pacientes com epilepsia extra-temporal (EET) e NC, a alteração hipocampal deve ser menos intensa ou inexistente. O estudo volumétrico hipocampal, bem como sua correlação com a síndrome epiléptica (ELT ou EET) e localização das calcificações pode ser útil na determinação do papel epileptogênico destas lesões. (AU)