Significados e percepções de ex-alunos orientais que vivenciaram o internato na Escola de Enfermagem da USP: 1953 a 1970

• Processo: 08/58127-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem de Saúde Pública
• Pesquisador responsável: Genival Fernandes de Freitas
• Beneficiário: Bárbara Felix Fragazi da Silva
• Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): História da enfermagem História oral Etnohistória Grupos étnicos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Enfermagem | Etnia | Genero | Historia | Internato | Profissionalizacao

Resumo

Do cenário da Escola de Enfermagem da USP emergiram mulheres que contribuíram para o desenvolvimento e consolidação da Enfermagem Brasileira como ciência e prática social. Este projeto de pesquisa tem como objetivos: desvelar significados e percepções de ex-alunas orientais internas na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), no período de 1953 a 1970, período este em que vigorou o regime de internato nessa Escola, bem como conhecer, compreender e analisar as vivências dessas ex-alunas no que tange à formação acadêmica e atuação profissional. Para tanto, faz-se mister a contextualização do espaço e do período de tempo delimitados para essa investigação, tendo em vista possíveis articulações entre a cultura oriental com a escolha profissional, relações interpessoais na Escola, com colegas, no campo profissional com médicos e outros profissionais, enquanto hipótese desse estudo. A pesquisa irá produzir novas fontes documentais relativas à História da Enfermagem e utilizará como referencial metodológico a História Oral. Este estudo descreverá como eram as festas, as medidas disciplinares adotadas pela Escola e a relação com docentes e discentes, bem como analisará as estratégias das ex-alunas de adaptação ao sistema estabelecido pela EEUSP, demarcando as transformações e suas influências sobre a vida acadêmica, no período mencionado. Cabe pontuar que o elevado número de descendentes de orientais apresentou-se como fato primordial de interesse do presente estudo, que é inédito e servirá como uma contribuição à pesquisa institucional e ao projeto de investigação "Desenvolvimento histórico-social da Enfermagem Brasileira", que vendo sendo realizado pelo Grupo de Pesquisa "História e Legislação da Enfermagem", do Departamento de Orientação da EEUSP, o qual está vinculado ao CNPq, e do qual sou membro. Assim, o projeto, ora apresentado, enriquecerá o conhecimento sobre a História e a memória da profissão tanto da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, quanto da Enfermagem Brasileira. Por fim, a pesquisa irá conceder prestígio e conhecimento geral sobre certos acontecimentos vivenciados pelas alunas, colocando em evidência a identidade social da EEUSP. (AU)