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Prospecção de proteinas ligantes de integrinas do veneno de bothrops alternatus

Processo: 10/01024-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Heloisa Sobreiro Selistre de Araújo
Beneficiário:Patty Karina dos Santos
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:98/14138-2 - Center for Structural Molecular Biotechnology, AP.CEPID
Assunto(s):Proteoma   Venenos de serpentes   Desintegrinas   Integrinas   Química de proteínas   Transcriptoma
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:desintegrina | integrina | Proteoma | Transcriptoma | veneno de serpente | química de proteinas

Resumo

As desintegrinas são moléculas derivadas do processamento proteolítico de zinco-metaloproteases encontradas em venenos de serpentes. Estas enzimas são classificadas estruturalmente em pelo menos três classes: as enzimas da classe P-I possuem apenas o domínio metaloprotease; as da classe P-II que contêm o domínio metaloprotease e um domínio desintegrina adicional com uma sequência adesiva K/RGD e as P-III que possuem um domínio metaloprotease, um domínio tipo-desintegrina com uma sequência XCD (D/ECD) e um domínio adicional rico em cisteina. As desintegrinas podem ter uma grande importância terapêutica, pois possuem elevada afinidade pelas integrinas de metazoários, proteínas transmembrana heterodiméricas formadas por subunidades ± e ² que interconectam as células do organismo com a matriz extracelular. As desintegrinas de um modo geral agem como antagonistas das atividades das integrinas, inibindo processos como, por exemplo, a agregação plaquetária e a adesão celular. Desta forma, novos fármacos anti-trombose e anti-metástase foram propostos baseados no antagonismo de integrinas. Portanto, o estudo das desintegrinas ajuda na compreensão dos processos intermediados pelas integrinas, além de fornecer informações que levem a descoberta de novas moléculas que poderão ser utilizadas no desenvolvimento de novos fármacos e que auxiliem estudos ecológicos relacionados à diferenciação de espécies de serpentes. Utilizando técnicas proteômicas, nosso objetivo é tentar identificar as desintegrinas e similares presentes no veneno de Bothrops alternatus ajudando na identificação de novas moléculas desta classe de proteínas. Em conjunto com as informações já obtidas do transcriptoma da glândula venenífera desta espécie, este projeto permitirá uma análise em larga escala da composição de desintegrinas produzidas por esta espécie.

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