Efeito de multiplas infeccoes com strongyloides venezuelensis no desenvolvimento da encefalite autoimune experimental

• Processo: 09/50747-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Alexandrina Sartori
• Beneficiário: David Bui Van
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Esclerose múltipla Autoimunidade Hipótese da higiene
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Autoimunidade | Encefalite Autoimune | Esclerose Multipla | Hipotese Da Higiene | Ratos Lewis | Strongyloides Venezuelensis

Resumo

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença desmielinizante do Sistema Nervoso Central, sendo considerada a principal causa de incapacidade neurológica em adultos jovens e apresenta substanciais custos econômicos, pessoais e sociais. Atualmente, o tratamento da doença não é eficaz sendo necessárias estratégias profiláticas e/ou terapêuticas. A encefalite autoimune experimental (EAE) em ratos Lewis é vista como um modelo adequado para a investigação destas estratégias. Além disto, vários trabalhos demonstram que o contato com antígenos ambientais, seja na forma de imunização ou infecção, pode diminuir ou até impedir, as manifestações clínicas na EAE/EM. Neste contexto, o objetivo desta investigação é avaliar o efeito de múltiplas infecções com Strongyloides venezuelensis no desenvolvimento (características clínicas, imunológicas e histopatológicas) da EAE em ratos Lewis. Nossa hipótese de trabalho é que múltiplas infecções com S. venezuelensis determine resistência total ou pardal do desenvolvimento da EAE por acarretar uma resposta Th2, ativação de células T reguladoras ou ambas. A confirmação dessa hipótese, permitirá em estudos posteriores, identificar antígenos e frações antigênicas que poderão ser potencialmente utilizados em estratégias profiláticas e/ou terapêuticas para a EM. (AU)