A perfomatividade antropofagica: consideracoes sobre o corpo como totem.

• Processo: 06/59969-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2010
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes
• Pesquisador responsável: Ernesto Giovanni Boccara
• Beneficiário: Fernanda Carlos Borges
• Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Eficiência Corpo Antropofagia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antropofagia | Corpo | Forma | Jeitinho | Jeito | Performance

Resumo

A Filosofia da Devoração, de Oswald de Andrade, favorece uma determinada compreensão sobre o jeitinho brasileiro, como um fenômeno ético/estético que se coloca entre a percepção mágica e a transcendência patriarcal. Remete ao atrito entre a afetividade pessoal e a impessoalidade ideal, onde o jeitinho valorizará a emergência em detrimento das determinações universais. E pede, portanto, um pensar apoiado na radicalidade do corpo, da circunstância e da afetividade: que aqui chamamos de jeito do corpo. Este pensar com o jeito do corpo no jeitinho brasileiro remete à concepção da Forma Difícil na arte brasileira, de Rodrigo Naves. Trata-se, possivelmente, de um viés formativo afirmado na nossa cultura, que este estudo chama de Estética do Jeitinho Brasileiro, que é familiar aos valores da arte da performance. Este estudo pretende assim desenvolver: 1) as relações entre o jeitinho brasileiro e a forma difícil; 2) a estética do jeito do corpo, como fenômeno de consciência emergente; 3) o processo antropófago (transformação do adverso em favorável) como um processo performático apoiado no jeito do corpo. (AU)