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Influência do tratamento com melatonina na frequência de crises e expectativa de vida de ratos submetidos ao modelo de epilepsia induzido por pilocarpina

Processo: 07/07135-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2007
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Debora Amado Scerni
Beneficiário:Vanessa Mota dos Santos Barateli
Instituição Sede: Departamento de Neurologia e Neurocirurgia. Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Epilepsia   Tratamento   Modelo experimental   Melatonina   Neurociências
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:epilepsia | melatonina | modelo experimental | Tratamento | Neurociências

Resumo

A melatonina possui reconhecidas funções hormonais e cronobiológicas, porém a função de neuroproteção contra a ação de radicais livres na célula é um achado importante, assim como sua ação anti-inflamatória. Estas circunstâncias sugerem a indicação terapêutica da melatonina em processos de neuroproteção do sistema nervoso central. A Epilepsia do Lobo Temporal (ELT), caracteriza-se pela presença de crises parciais simples e complexas e apresenta grande importância clínica devido sua alta incidência e gravidade. Dentre as síndromes epilépticas refratárias, a ELT é a mais freqüente, apresentando alta prevalência e elevada proporção de pacientes refratários aos anticonvulsivantes disponíveis no mercado. Além disso, esses pacientes apresentam uma expectativa de vida reduzida em relação às pessoas saudáveis. Um dos modelos de epilepsia que mais tem sido usado é o modelo da pilocarpina descrito por Turski e colaboradores. Em ratos adultos, a pilocarpina desencadeia uma seqüência de distúrbios convulsivos e eletrográficos que podem ser divididos em três fases: aguda, silenciosa e crônica. Em estudos realizados recentemente por nosso grupo verificou-se que animais pinealectomizados e submetidos ao modelo da pilocarpina apresentam uma piora no processo epileptogênico e que o pré-tratamento com melatonina nestes animais protegeu os neurônios da morte celular por apoptose evidenciando seu papel neuroprotetor. Observando os possíveis efeitos da melatonina em potencializar a transmissão GABAérgica diminuindo a excitabilidade neuronal, na sua função neuroprotetora (anti-oxidante) e na sua ação anti-inflamatória, pensamos que ela possa vir a ser uma candidata em potencial para o tratamento de epilepsia em monoterapia ou em associação com outras drogas clássicas, visando minimizar a freqüência de crises ou contribuindo para uma melhor qualidade de vida do paciente.

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