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Estudo da biologia e ecologia populacional de Aegla spp. cavernícolas na área cárstica do Alto Ribeira, São Paulo (Crustacea: Anomura: Aeglidae): uma comparação com Moracchioli (1994)

Processo: 09/50536-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Eleonora Trajano
Beneficiário:Kate Pereira Maia
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ecologia de populações   Crustacea   Comportamento animal   Animais de cavernas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aegla | Biologia Reprodutiva | Comportamento | Conservacao | Ecologia De Populacao | Monitoramento

Resumo

O meio subterrâneo é extremo, impondo limitações à colonização pelos organismos epígeos (de superfície). Organismos que colonizam e evoluem em isolamento nesse ambiente (espécies troglóbias) geralmente apresentam especializações morfológicas, fisiológicas, ecológicas e/ou comportamentais conhecidas como troglomorfismos. O gênero Aegla (Crustacea: Anomura: Aeglidae), endêmico do sul da América do Sul, é bem representado na área cárstica do Alto Ribeira, com sete espécies, sendo três troglóbias. Estas últimas foram estudadas por Moracchioli (1994), com foco na ecologia populacional e reprodutiva e comportamento, comparando-as com populações epígeas da região. A maioria das cavernas estudadas encontra-se em unidades de conservação, o Parque Estadual do Alto Ribeira - PETAR e o Parque Estadual Intervales - PEI, que, no entanto, vêm sofreram impactos nas últimas décadas, representados por poluição, introdução de espécies exóticas e visitação intensiva. Tendo em vista a fragilidade intrínseca dos ecossistemas subterrâneos, e do próprio táxon, adaptado à vida em águas limpas e bem oxigenadas, faz-se necessário um diagnóstico da atual situação das populações de Aegla do Alto Ribeira. Este projeto visa monitorar o tamanho de algumas populações de Aegla troglóbias e troglófilas (que vivem tanto em cavernas como no meio epígeo), através de marcação e recaptura e censos visuais, assim como estudar a biologia reprodutiva nessas populações, comparando com os resultados obtidos por Moracchioli 15 anos atrás. Também serão observados aspectos comportamentais, com ênfase em espécies não estudadas por Moracchioli. (AU)

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