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Splicing alternativo dos transcritos do gene do retardo mental do x fragil (fmr1) e estabilidade do seu rnam.

Processo: 08/55011-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2008
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Luciana Amaral Haddad
Beneficiário:Marcelo Valpeteris de Campos
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Retardo mental   Processamento alternativo   Expressão gênica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Expressao Genica | Fmr1 | Retardo Mental | Splicing Alternativo

Resumo

A síndrome do X frágil (SXF), a forma mais freqüente de retardo mental herdado entre homens, deve-se à abolição da expressão do gene do retardo mental do X frágil (FMR1), resultando na ausência da proteína do retardo mental do X frágil (FMRP). Esta proteína é capaz de se ligar a RNA e possui atividade inibitória da tradução, principalmente em espinhas dendríticas neuronais, onde atua na regulação pós-sináptica dos transcritos contidos nesses complexos. O modelo corrente tem a interferência do RNA (RNAi) como uma via de atuação da FMRP, visto que esta proteína interage com componentes do complexo de silenciamento induzido pelo RNA (RISC), além de microRNAs. Uma vez que se demonstrou que a FMRP se associa ao RNAm do próprio FMR1, é provável que ela exerça um papel auto-regulador de sua expressão. O gene FMR1 possui 17 éxons e seu transcrito primário está sujeito a splicing alternativo (SA), criando a possibilidade de exclusão dos éxons 12 e 14, assim como do uso facultativo de três e dois sítios de splicing, respectivamente, nos éxons 15 e 17. A exclusão do éxon 14, mais freqüentemente associada ao uso do terceiro sítio receptor de splicing do éxon 15 in vivo, acarreta mudança da moldura de leitura (ORF) dos códons subseqüentes, produzindo potencialmente isoforma com nova região C-terminal. A produção deste tipo de RNAm pode ter destinos: (i) mais freqüentemente, ele é degradado; (ii) há possibilidade de sua tradução; e (iii) demonstrou-se que o SA de transcritos de outros genes pode gerar, a partir de fragmentos intrônicos-exônicos, microRNAs capazes de regular a meia-vida de RNAm pela via do RNAi. Uma vez que as mensagens do Fmr1 de rato, sem o éxon 14, são efetivamente observadas por RT-PCR, trabalharemos aqui com a hipótese de que o fragmento transcrito com o íntron 13, éxon 14 e íntron 14 gere microRNAs que regulam a estabilidade das mensagens do Fmr1. Para isso, esse segmento será clonado em um vetor de expressão e utilizado na transfecção da linhagem imortalizada C6 (glioma de rato). Os níveis de RNAm com expressão endógena do Fmr1 de células transfectadas com clones recombinantes e não recombinantes serão quantificados pela RT-PCR em tempo real e comparados. (AU)

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