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Participação do óxido nítrico sintase e do fator de necrose tumoral alfa em modelo de dor crônica

Processo: 08/10456-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2009
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Marucia Chacur
Beneficiário:Aline Carolina Giardini
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/58136-4 - Da dor aguda à crônica: um modelo comportamental e eletrofisiológico, AP.JP
Assunto(s):Dor   Fatores de necrose tumoral   Óxido nítrico   Medula espinhal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comportamento | dor neuropática | fator de necrose tumoral | imuno-histoquímica | medula espinhal | Oxido Nitrico | fisiologia

Resumo

A injúria do nervo periférico resulta em dor neuropática persistente e/ou crônica, caracterizada por dor espontânea em queimação, acompanhada de alodinia e hiperalgesia. A ocorrência de alterações patológicas no sistema nervoso periférico e na medula espinhal contribui para o desenvolvimento da dor neuropática. Estas alterações incluem descargas rápidas e intensas nas fibras nervosas periféricas lesadas, as quais mantêm os impulsos nervosos aferentes para o sistema nervoso central. A entrada destes impulsos ectópicos na medula espinhal sensibiliza os neurônios do corno dorsal da medula. Várias substâncias sintetizadas e/ou liberadas durante o processo inflamatório, tais como cininas, neuropeptídeos, citocinas, óxido nítrico, entre outros, podem interferir com a atividade de fibras nervosas sensitivas aferentes. Na medula espinhal, a lesão de nervos periféricos causa a liberação de citocinas pró-inflamatórias pelas células da glia, tais como interleucina-1B e o fator de necrose tumoral alfa-TNFa, as quais medeiam os processos nociceptivos decorrentes desta lesão. A ativação das células gliais presentes na medula espinhal, induzem hiperalgesia e alodinia por liberarem fatores que agem em neurônios nociceptivos, porém, pouco se sabe a respeito destes fatores. No entanto, é importante identificar quais fatores são liberados no modelo de dor neuropática, para um melhor entendimento dos mecanismos envolvidos neste fenômeno. Estas alterações na homeostasia do indivíduo podem implicar em uma perda da qualidade de vida do paciente. Assim, tais informações são essenciais para o auxílio de uma terapia analgésica eficiente e/ou preventiva. Assim, o presente projeto visa avaliar a participação do TNFa e do óxido nítrico sintase em um modelo de dor crônica induzido pela constrição crônica do nervo ciático de ratos. Para tanto, será determinada a distribuição de TNFa e da enzima óxido nítrico neuronal (nNOS) pelo método de imuno-histoquímica. Ainda, será avaliada a sensibilidade dolorosa dos animais utilizando anti-TNFa e de inibidor de nNOS. Esperamos que esta série de investigações favoreça uma maior elucidação dos mecanismos envolvidos na gênese da dor neuropática. Além disso, a identificação de diferentes mediadores poderá fornecer maiores fundamentos para aperfeiçoamento de diferentes tratamentos clínicos. (AU)

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