Avaliação de alterações citogenéticas resultantes de processos patológicos na mucosa bucal

• Processo: 09/16736-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2011
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia
• Pesquisador responsável: Eliana Maria Minicucci
• Beneficiário: Denise Polizel Mendes
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Citogenética Mucosa bucal Micronúcleo Neoplasias bucais Estomatologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: câncer bucal | celulas esfoliadas | Citogenética | Lesões orais | micronucleo | Mucosa Oral | Estomatologia

Resumo

A cavidade oral está constantemente exposta a traumas mecânicos, térmicos e químicos, que fazem com que os tecidos respondam sob várias formas de manifestações clínicas. As lesões orais benignas mais freqüentes são as úlceras aftosas recorrentes, candidose e a hiperplasia fibrosa inflamatória, encontrada em portadores de próteses total e/ou parcial. Há, também, as consideradas potencialmente malignas como as leucoplasias e o líquen plano, além do câncer de boca, o qual apresenta alta incidência na população brasileira e diagnóstico na fase tardia. A análise de alterações citogenéticas, incluindo a freqüência de micronúcleo (MN), as alterações na razão núcleo/citoplasma, picnose, cariolise e cariorrex em células esfoliadas do tecido epitelial, tem sido utilizada como um "dosímetro endógeno" precoce para sítios que são alvos específicos de agentes genotóxicos e cancerígenos. Assim, o presente projeto tem como objetivos determinar a freqüência de MN, a razão núcleo/citoplasma, picnose, cariolise e cariorrex em células esfoliadas da mucosa oral, em áreas adjacentes, contra lateral (sem lesão) e local de lesões orais benignas do tipo ulcera aftosa recorrente, candidose e hiperplasia fibrosa inflamatória. Nas lesões epiteliais potencialmente malignas (LEPM) e no câncer oral, objetiva-se correlacionar, também, ao grau histológico de displasia epitelial e ao estadiamento clinico inicial do tumor, respectivamente.