Ativação neuroendócrina por endotoxina: análise molecular do papel de citoquinas e do óxido nítrico

• Processo: 94/02025-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 1994
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 1996
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
• Pesquisador responsável: Patricia Leal de Melo Dahia
• Beneficiário: Patricia Leal de Melo Dahia
• Pesquisador Anfitrião: Ashley Grossman
• Instituição Sede: Pessoa Física
• Instituição Anfitriã: St Bartholomew's Hospital, Inglaterra
• Assunto(s): Choque séptico Óxido nítrico Reação em cadeia por polimerase (PCR) Citocinas Indicadores de morbi-mortalidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Citoquinas | Neuroregulacao | Oxido Nitrico | Reacao Polimerase Em Cadeia

Resumo

O choque séptico é um problema clínico comum associado a alta morbi-mortalidade. As alternativas terapêuticas atuais têm impacto limitado na melhora da sobrevida nesta entidade clínica. É conhecido de longa data que a ativação do eixo hipotálamo- hipófise-adrenal representa uma manobra de defesa vital diante da sepsis. Neste aspecto, tem sido descrita uma potencial implicação das citoquinas hipotalâmicas neste processo. Recentemente, Grossman et al. sugeriram que o óxido nítrico hipotalâmico pode ter um papel importante como neuromodulador intermediário via ativação dos hormônios liberadores de ACTH, o CRH e a vasopressina. Além disso, tem sido demonstrado um importante papel neuro-regulatório do monóxido de carbono (CO) via ativação da guanil-ciclase, intermediária no sistema de ativação de diversas funções celulares a nível hipotalâmico. Assim, nos interessamos em investigar o curso temporal e modificações quantitativas na interleucina 1 (IL-1), IL-1, no óxido nítrico sintetase e, se viável, também na heme-oxigenase (enzima capaz de liberar CO em seus processos catalíticos) em resposta ao stress endotóxico e hemorrágico, utilizando técnicas de reação de polimerase em cadeia (PCR) quantitativa a partir da transcrição reversa do seu RNA mensageiro. (AU)