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Estudo da expressão de peptídeos da família trefoil na carcinogênese experimental do tubo digestivo em camundongos

Processo: 98/12263-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 10 de janeiro de 1999
Data de Término da vigência: 09 de janeiro de 2000
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Sérgio Britto Garcia
Beneficiário:Sérgio Britto Garcia
Pesquisador Anfitrião: Nicholas Alcwyn Wright
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Imperial College London, Inglaterra  
Assunto(s):Carcinogênese animal   Hibridização in situ   Imuno-histoquímica   Camundongos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cancer | Carcinogenese | Etil-Nitrosoureia | Hibridizacao In Situ | Imunohistoquimica | Trefoil

Resumo

A família de peptídeos denominada Trefoil, ou Trefoil Peptídeos (TP) é constituída por moléculas constitutivamente expressadas em tecidos epiteliais e, em geral, associadas a mucinas. Em áreas de lesão das superfícies epiteliais, como nas úlceras, ocorre aumento na expressão de TP. Estruturalmente os TP têm em comum um domínio de 42 ou 43 aminoácidos que é quase sempre constante. São conhecidas três proteínas da classe trefoil em humanos: TFF1, originalmente encontrado em linhagens de células de câncer de mama, e posteriormente verificado principalmente no estômago; TFF2, abundante no estômago e nas glândulas duodenais de Brunner e, TFF3, expressado ao longo do intestino. Todos os TP hoje conhecidos são motogênicos, isto é, eles estimulam a migração celular. Além disso, sabe-se que eles têm alterações de sua expressão em situações patológicas, como úlceras e neoplasias. Um aspecto ainda totalmente inexplorado na relação entre TP e câncer é a expressão destas moléculas nas lesões preneoplásicas em processos de carcinogênese experimentalmente induzidos, motivo pelo qual nos propomos a estudá-la. Serão utilizados camundongos, que receberão injeção única intraperitoneal de Etil-nitrosouréia (150mg/Kg) e serão sacrificados após 5, 15, 30, 60 e 120 dias. Segmentos do tubo digestivo serão coletados, fixados em formol e submetidos a processamento histológico de rotina, com coloração por H&E. Depois será realizado um estudo morfológico do epitélio gástrico para caracterização das alterações teciduais provocadas pelo carcinógeno. O estudo da expressão de TP será realizado por métodos imunohistoquímicos e por hibridização in situ. Os cortes histológicos serão analisados ao microscópio e fotomicrografados para documentação. Será também feita análise quantitativa (morfométrica) de células marcadas e de áreas onde se observa a presença de TP na mucosa do tubo digestivo. (AU)

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