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Sobre a recepção da poesia amorosa latina: persona poética e autor empírico em Roma antiga

Processo: 09/53172-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Clássicas
Pesquisador responsável:Paulo Sérgio de Vasconcellos
Beneficiário:Paulo Sérgio de Vasconcellos
Pesquisador Anfitrião: Glenn W Most
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Scuola Normale Superiore (SNS), Itália  
Assunto(s):Recepção (comunicação)   Literatura latina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Catulo | Intertextualidade | Literatura Latina | Persona Poetica | Recepcao

Resumo

Este projeto de pesquisa estudará o modo como a poesia amorosa romana era recebida no contexto da Roma antiga, procurando discutir uma hipótese: a de que a confusão entre eu - poético (ou persona) e autor empírico (ou autor de carne e osso), por vezes associada a uma leitura romântica e pós-romântica, já era amplamente realizada em Roma, na época de sua difusão. Alguns indícios dessa indistinção ou fatores que contribuíam para ela: 1. Os próprios poetas costumavam tratar como biográfico o que outro poeta dizia em seus poemas na primeira pessoa, numa espécie de jogo metapoético ainda pouco estudado; 2. autores como Cícero e Quintiliano demonstram não distinguir as duas instâncias em certas afirmações que fazem em suas obras; 3. o público, enfim, por vezes parecia tomar como relato autobiográfico as vicissitudes narradas em primeira pessoa na poesia amorosa. É a partir dessas constatações que desenvolveremos nosso estudo. No estágio que pretendemos realizar no exterior, centraremos o foco de nossa pesquisa nesse tipo de recepção da poesia subjetiva de temática amorosa, hetero e homoerótica. Tendo em vista a abrangência do tema, escolhemos privilegiar a época que vai das origens das letras latinas até a época de Augusto; entretanto, autores posteriores como Sêneca, Quintiliano e Marcial serão também trazidos à baila por seus testemunhos reveladores a respeito da questão. (AU)

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