Direção dos ventos e queima de canaviais na média depressão periférica paulista: a circulação secundária e o agravamento da poluição urbana

• Processo: 97/00736-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 1997
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 1998
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geografia Física
• Pesquisador responsável: João Afonso Zavattini
• Beneficiário: Márcia Regina Fernandes da Silva Storer
• Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Assunto(s): Queimada Cana-de-açúcar Poluição atmosférica Vento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cana-De-Acucar | Depressao Periferica Paulista | Queimadas | Ventos

Resumo

O Estado de São Paulo, maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil, apresenta 2.200.000 hectares (1992) plantados com este cultivo: 90% deste total é queimado para utilização na produção de açúcar e álcool. A segunda área de maior concentração do cultivo no Estado de São Paulo é a região de Campinas, a qual apresenta um grande número de cidades industrializadas, submetidas à poluição atmosférica produzida por seus parques industriais. A poluição atmosférica causada pela queima da cana-de-açúcar agrava a já existente, principalmente no período entre abril-novembro, meses de colheita. Este trabalho procura relacionar o período de intensificação da queima da cana-de-açúcar com a direção predominante dos ventos na Média Depressão Periférica Paulista, porção geomorfológica do Estado de São Paulo onde a região administrativa de Campinas está localizada. Com isto, pretendemos fornecer subsídios para discussão e busca de soluções para o problema da poluição atmosférica relativa à queima da cana-de-açúcar em um nível regional, porque esta questão ultrapassa limites municipais. (AU)