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Efeitos da administração aguda e prolongada de carbamazepina em modelos experimentais de inflamação/imunidade

Processo: 99/00667-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 1999
Data de Término da vigência: 31 de março de 2001
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:João Palermo Neto
Beneficiário:Vanessa de Moura Sa Rocha
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Carbamazepina   Neuroimunomodulação   Macrófagos   Imunidade   Sistema nervoso central   Reabilitação da droga
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atividade De Macrofagos | Carbamazepina | Imunidade | Neuroimunomodulacao

Resumo

A avaliação do estado imune de pacientes que fazem uso de drogas que atuam no Sistema Nervoso Central apresenta relevância clínica. Assim, uma das grandes evidências encontradas no tratamento crônico ou prolongado de paciente com drogas anticonvulsivantes, como a carbamazepina, é a ocorrência de alterações como, leucopenia, hipersensibilização, modificações na migração e da fagocitose de células como os neutrófilos, mudanças na distribuição de subtipos de linfócitos T, variações na resposta humoral, entre outras. Experimentos recentes têm sugerido que a carbamazepina possa interagir com receptores benzodiazepínicos periféricos (PBRs), que foram detectados na maioria das células componentes do sistema imune, incluindo-se aqui os polimorfonucleares, os monócitos, os magrófagos, os linfócitos, assim como também células do timo, do fígado e dos linfonodos; porém, a ação dos PBRs na mediação dos efeitos inflamatórios/imunológicos da carbamazepina ainda é discutida. Neste sentido, sabe-se que a administração de PK11195, um antagonista de PBR, impediu algumas variações imunológicas atribuídas à carbamazepina em pacientes humanos. Temos verificado, em nossos laboratórios, efeitos interessantes da administração aguda e perinatal de diazepam sobre as respostas inflamatórias e imunológicas de animais. Assim, mostrou-se que a administração aguda de diazepam produz: 1. uma alteração dose dependente da permeabilidade capilar e do edema de pata induzido pela carragenina em ratos (LAZARINI e col., 1996); 2. alterações dose dependentes no número de células do exsudato obtido quando de uma pleurisia experimental produzida pela carragenina (LAZARINI e col., 1996); 3. diminuição do espraiamento e da fagocitose de macrófagos (MASSOKO, 1998); 4. aumento de susceptibilidade do hamster a uma infecção por Mycobacterium bovis - BCG (RIGHI, 1999- trabalho não publicado). A administração perinatal de diazepam, por sua vez, produziu: 1. diminuição do espraiamento e da fagocitose de macrófagos (SILVA E PALERMO-NETO, 1998); 2. aumento de susceptibilidade do hamster a uma infecção por M. bovis - BCG (UGAZ e col., 1998). Estes efeitos tem sido relacionados a uma ação do diazepam em PBRs presentes em células do distema imune e/ou glândulas esteroidogênicas como, por exemplo, a adrenal. Considerando-se que a CBZ, que atua em PBRs, é largamente utilizada para o tratamento de epilepsia, pareceu-nos oportuno estudar os possíveis efeitos da sua administração- sobre alguns dos processos inflamatórios/imunológicos. Em especial, propomo-nos verificar possíveis ações da administração aguda e prolongada de CBZ, nos modelos experimentais presentemente empregados em nossos laboratórios para o estudo dos efeitos do diazepam, quais sejam: espraiamento, fagocitose e produção de H2O2 e de NO por macrófagos; edema de pata induzido pela carragenina; permeabilidade vascular medida pela técnica do azul de Evans; pleurisia experimental induzida pela carragenina e sensibilidade do hamster ao M. bovis - BCG. (AU)

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