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Estudo da ação nefrotóxica do veneno de Bothrops moojeni "in vivo" em rim isolado e cultura de células renais

Processo: 98/00340-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 1998
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2000
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Maria Alice da Cruz Hofling
Beneficiário:Patrícia Aline Boer
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Citoesqueleto   Cultura de células   Lesão renal aguda   Nefrotoxicidade   Rim
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bothrops Moojeni | Citoesqueleto | Cultura De Celulas | Insuficiencia Renal Aguda | Nefrotoxicidade | Rim

Resumo

Interposto ao meio interno e externo e responsável pela homeostase o rim, bem como os epitélios que constituem os vários segmentos do néfron, respondem a diversas situações sistêmicas de agressão incluindo o envenenamento ofídico. Modelos experimentais que elucidem os mecanismos nefrotóxicos são, portanto de alta relevância. Os trabalhos com modelos experimentais realizados no Brasil, enfocando as alterações renais provocadas pelo veneno de serpentes do gênero Bothrops, cujos representantes são responsáveis por cerca de 90% dos acidentes em nosso país, são escassos. Os poucos trabalhos existentes até o momento, elucidam quais são as alterações renais provocadas por alguns venenos botrópicos, mas as metodologias empregadas não foram efetivas no sentido de comprovar uma ação nefrotóxica direta do veneno, embora todos os autores concordem que esta não possa ser excluída. Até o momento, não existem trabalhos que comprovem a nefrotoxicidade direta dos venenos botrópicos. Por outro lado, estudos sobre o mecanismo de ação das miotoxinas, contidas em venenos botrópicos, comprovam que estas têm ação tóxica também em lipossomos e outros tipos celulares podendo ser então chamadas de citotoxinas. Além disso, já foi descrito que a ação hemorrágica provocada por enzimas proteolíticas contidas no veneno crotálico, tem capacidade de degradar, proteoliticamente, componentes da lâmina basal. Nossas observações preliminares demonstraram que o veneno de Bothrops moojeni provocou vários níveis de alterações tubulares e glomerulares, constatadas através de parâmetros morfológicos e funcionais. Este projeto tem como objetivo geral verificar se o veneno da serpente Bothrops moojeni, apresenta toxicidade direta às células renais, através de técnicas de rim isolado e cultura de células renais, e se este tem capacidade de alterar a integridade do citoesqueleto nas células tubulares e da lâmina de filtração glomerular. (AU)

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